Lá vem confusão.
Como a bagunça não tem prazo nem sinal de que será um dia debelada, os próprios servidores decidiram assumir atitude em nome da saúde pública.

A 11ª Regional de Proteção Social, com sede em Marabá, pode parar sem tempo determinado nos 21 municípios de sua jurisdição como forma dos funcionários alertarem o governo da vergonhosa situação pré-falimentar na qual se encontra o órgão em conseqüência dos conflitos internos administrativos gerados pelos diretores Eva Abreu e Demerval Silva, refratários a qualquer tipo de relacionamento com a direção geral.

Pertencentes ao PT, os personagens ocupam os cargos de diretores Administrativo e Técnico, que cuidam dos fluxos financeiros e de combate às endemias. Como os dois não aceitam submissão ao diretor geral indicado pelo PMDB, simplesmente nada funciona.

O primeiro diretor, Ademir Viana caiu sob acusação de irregularidades. O segundo, Luiz Sérgio, competente médico responsável pela organização do Hospital Municipal de Marabá, anunciou que entregará o cargo, estressado por não conseguir até agora realizar nenhuma ação na 11ª RPS, totalmente desestabilizada.

Detalhe: Luiz Sérgio, substituto de Ademir Viana, não conseguiu emplacar inda 40 dias como diretor da Regional de Saúde.