Até o ano de 2000, a prefeitura de Marabá realizava anualmente um dos festivais de música mais concorridos e de credibilidade do país. O Fecam, ainda no final do primeiro mandato de Geraldo Veloso, por imposição do então vice-prefeito e secretário de Obras, Sebastião Miranda, foi suspenso sob alegação de que dava muitas despesas e não gerava nenhum retorno ao desenvolvimento da cultura local. Na verdade, Tião media o custo-benefício do festival como se fosse exclusivamente uma conta de somar ou dividir sem levar em conta o contagiante clima positivo que pairava sobre o município, a troca de experiências entre os artistas locais e de todo o país que para cá se deslocavam e o incremento de faturamento nos diversos segmentos da economia – hotéis, táxis, lanchonetes, restaurantes, barqueiros, barraqueiros das praias, etc.
Sebastião, será lembrado eternamente como o prefeito que sepultou o Fecam.