Surpresa aguarda apoiadores financeiros de candidatos sob encomenda para formar blocos de oposição, nas assembléias e parlamentos, aos movimentos sociais espichados em todos os estados brasileiros. Principalmente no Sul do Pará, dificilmente haverá espaço sobrando para as tendências de direita avançar, como faziam há duas décadas, patrocinando a formação de bancadas rurais.
Distribuição de renda
Para se ter idéia da importância dos assentamentos nos municípios paraenses, grande parte da economia destes depende do dinheiro que os colonos assentados despejam todo fim de mês no comércio de varejo. Essa é a nova realidade de municípios como Brejo Grande, São Domingos, São João, São Geraldo, Itupiranga, Novo Repartimento (município com maior número de assentamentos no país), Marabá, Eldorado, Sapucaia, ParauaperbAS – e por aí vai -, cada vez encorpados economicamente pela renda que sai da política de Reforma Agrária.
Apenas para ilustrar o post, semana passada, batendo papo com gerente de grande concessionária de veículos no Sul do Estado, o blogger ouviu dele simpática defesa da atuação dos sem-terras na região, ressalvando apenas objeção ao radicalismo de alguns atos de suas principais lideranças. Na visão do executivo, se não houvesse o atual volume de assentamentos, o desemprego em plena crise seria de dimensão trágica, sem falar na quebradeira de muitas micro e pequenos lojas, e que se mantém firmes num nicho em que seus clientes maiores são os agricultores assentados.
A satanização dos movimentos sociais, como se fazia antes, não tem mais vez, entre a maioria dos formadores de opinião. Limita-se a preconceito e contestação política de quem tem área invadida ou por atraso cultural daqueles fervorosamente criados no meio.
Anonymous
4 de abril de 2009 - 21:58A pergunta é: O q essas ocupações trazem de benefícios?
Wendel
3 de abril de 2009 - 14:56O anônimo 7:13 quer desqualificar o debate, com a denominação “sem escritórios”. As ocupações só acontecem 7:13 porque a função social da terra não é cumprida.
E enquanto, haver poucos com muitos, as ocupações continuarão. Leia um pouco sobre a Lei de Terras de 1850, o caos que ela gerou e consequentemente o que presenciamos é fruto da malfada lei.
Anonymous
2 de abril de 2009 - 22:13Se o ilustre jornalista tivesse seu local de trabalho invadido por “sem escritórios” talvez tivesse uma visão mais larga do que realmente envolve essa chamada “luta pela terra”. Abre do olho cidadão : cadê o direito de propriedade, cade o respeito às Leis do País ? Cade o respeito aos bens alheios adquiridos duramente ?
Anonymous
2 de abril de 2009 - 21:20Vez por outra aparece uma chamada informativa na TÊVÊ local de uma peça teatral chamada “Progetu Ma(n)zela”, que mais parece um dessas peças de humor amador, em que um dos atores fala muito rapidamente em distribuição de renda ou algo do gênero. O vídeo deixou a desejar na edição, pois quase não se capta as palavras do ator. Mas com certeza ele fala sobre algo em prol das classes baixas, do social, da distribuição de renda, etc. O ator realmente encarnou o personagem. A peça quer falar algo sobre o poder do PODER PÚBLICO. O texto do enredo deve ter sido escrito por algum desses autores chegados em ideologias de luta de classes.
Interpretando a essa preocupação na fala do ator pelos problemas sociais e de distribuição de renda, pareceu a mim que o cargo de ALCAIDE não confere a seu mandatário o direito nem o poder de falar ou fazer algo nesse sentido.
Como não sou um bom intérprete, a mensagem que entendi é que o cargo de Alcaide é muito limitado.
Me corrijam se minha interpretação estiver errada, que dou a mão a palmatora.
Anonymous
1 de abril de 2009 - 22:27AGORA, SÓ PORQUE SÃO MOVIMENTOS SOCIAIS, TEMOS QUE SUPORTAR OS SEUS EXCESSSOS. TUDO ERA BONITO NA DÉCADA DE 90, POIS AINDA ESTAVA SAINDO DO PAPEL, AGORA QUE SAIU NINGUÉM SEGURA MAIS A BAGUNÇA GERAL.
Anonymous
1 de abril de 2009 - 22:24Essa reforma agrária é uma ilusão. Sem pessoas sérias e comprometidas não terá como prosperar. Claro que os movimentos vão continuar fortes, porém agindo de encontro aos preceitos da verdade do início desses “movimentos sociais”…
Anonymous
1 de abril de 2009 - 20:37Não conheço em Parauapebas esta distribuição de renda trazida por esta classe, pois conheço varios assentamentos em Parauapebas que não produis quese nada, salvo os lotes que já foram adqueridos por terceiros(não acentados), poucas excessões.
Cabelo Seco
1 de abril de 2009 - 17:24Hiroshi,o problema é que esses assentamentos sérios pagam o pato por causa desses anarquistas.