Executivos da Vale comunicaram oficialmente à Prefeitura de Marabá que o governo do Estado não está interessado em participar da parceria para a construção da Alça Viária, projetada para interligar a PA-150 e a Transamazônica à área da siderúrgica  Alpa– sem necessariamente o tráfego cruzar a área urbana da cidade.

Acordado durante governo de Ana Júlia, a grandiosa obra seria feita a três mãos, envolvendo Vale, Governo do Estado e Dnit.

A Vale investiria na ponte rodoferroviária sobre o rio Itacaiúnas,  e na extensão de uma perna da ferrovia do Distrito Industrial até o parque siderúrgico.

O governo estadual cuidaria da duplicação da PA-150, do KM 6 até o Distrito Industrial de Marabá, enquanto o governo federal faria a abertura e pavimentação do restante da rodovia, do Distrito Industrial até a Alpa.

Esse assunto  colocará fogo na panela já quente das relações da sociedade com o governo estadual, em plena pré-campanha pela criação do Estado de Carajás – estimulando o discurso separatista cada dia mais consolidado.

A Alça Viária, agora,  pode virar uma incógnita.