Já passariam de 25 o número de feridos no confronto ocorrido esta manhã entre seguranças do Grupo Oportunity e sem-terras, na entrada da antiga fazenda Cedro, na BR-155. Números foram fornecidos agora há pouco por membro do MST.
Inicialmente, falava-se em doze pessoas feridas, inclusive uma criança. Depois o número subiu para vinte.
Agora, seriam 25 pessoas entre militanets dos movimentos sociais e seguranças da fazenda Santa Bárbara.
A troca de tiros ocorreu quando manifestantes chegaram à guarita da propriedade para realizar ato de protesto, sendo recebidos, segundo relatos, por tiros desferidos pelos funcionários de uma empresa de segurança armada.
Com o passar das horas, o número de sem-terra aumenta em frente a fazenda. A rodovia continua interditada,
O MST, em nota liberada aos veículos e blogues, informa que a manifestação programada seria para protestar contra a ação de grileiros, uso de agrotóxicos e desmatamento.
Assessoria de imprensa do Grupo Santa Bárbara liberou fotos e deu sua versão sobre o confronto, garantindo que a agressão teria partido dos sem-terra.
Feridos estão internados em hospitais de Eldorado de Carajás e de Marabá, encaminhados às pressas pela coordenação do movimento e pela direção da fazenda.
Na nota, o Grupo Agro Santa Bárbara relata que a fazenda foi invadida pela manhã por cerca de 300 integrantes do MST fortemente armados, utilizando violência e destruindo parte da propriedade.
“A Agro Santa Bárbara responsabiliza o MST pelo início do confronto e pelos danos pessoais e materiais provocados. Os fatos ocorrem devido à iniciativa única e exclusiva de um grupo do MST já acampado na Fazenda Cedro. A empresa acionou as autoridades competentes e vê, mais uma vez, o seu patrimônio ser destruído e seus funcionários e familiares serem expulsos de suas moradias numa afronta ao direito à propriedade”, registra a nota.
Detalhe: não se constata, no comunicado do grupo Santa Bárbara, nenhum parágrafo alusivo aos sem-terra feridos.
Saudade de Marabá
22 de junho de 2012 - 10:15Desculpe-me o Anônimo – junho 22nd, 2012 at 9:22, mas quando pessoas invadem propriedades que não lhes pertence, devem mesmo ser encaradas como bandidos. Imagine você enfrentar, com um lindo sorriso na cara, um bando de homens armados – foices, facões, paus e pedra, também matam -, tão corajosos que fazem de suas mulheres e crianças, escudos. Aliás, a respeito das crianças levadas para as manifestações, a nossa (in) Eficaz Justiça, deveria recolhê-las aos abrigos e prender os pais por irresponsabilidade.
marcelo melo
22 de junho de 2012 - 09:40Geralmente quem faz discursos contra MST, é a grande Midia, ou o Latifundio. tenho certeza que as pessoas que estão fazendo comentários negativos ao MST, não são nem fazendeiros, e nem dono de meios de comunicação!
então será por que a gente não para pra pensar, por que a gente passa a vida reproduzindo discurso dos outros?
sera que não temos capacidade de formar uma opinião propria do mundo? é isso que eu chamo de alienação!
mas como dizia Tim Maia: “Este país(Brasil) não pode dar certo mesmo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita”
Anônimo
22 de junho de 2012 - 09:22pensei que tivesse só gente alienada lendo este blog! mas agora vi que tem gente tiranica e de pensamento colonial que torce pela morte de pessoas inocentes! chama trabalhadores rurais de bandidos! e grileiros, pistoleiros de santo! não sei onde este pais vai chegar!
Anônimo
21 de junho de 2012 - 18:02fico feliz com essa repercussão. A industria dos “sem o que fazer” tem que acabar. esses caras são verdadeiros bandidos, pilantras armados até os dentes.
Lívia
21 de junho de 2012 - 17:58Este MST é a bandidagem camuflada de trabalhadores rurais, pois já tive a oportunidade de acompanhar de perto este movimento, vi toda sua truculência quando fecharam a ponte sobre o rio Itacaiunas em Marabá. Passaram vários dias acampados, intimidando todos com cassetetes até ambulância tinha que pedir permissão para passar, um verdadeiro absurdo. Acredito que tenha partido deles a violência depois de tudo que presenciei. Pude perceber que eles têm uma logística forte, o que me parece existir interesse outros por traz desse movimento será que são políticos? Grileiros querendo terras já produtivas a preço de banana?
Fábio
21 de junho de 2012 - 16:14Eu estava dentro de um veículo na hora e ví tudo. Os guardas armados, de uma empresa de segurança, estavam dentro da fazenda. Os sem terra se aglomeraram na porteira e foram forçando, mandando paus, pedras e soltando foguetes mirados nos guardas. Os Guardas primeiro atiraram para cima, o povo avançou mais e mais, muitos encapuzados como bandidos. Não tem essa história de movimento pacífico, foram lá para invadir e promover violência, um absurdo!!!!! Os guardas não tinham carro para fugir, abriram fogo contra o povo, que mesmo assim avançava. Cena de guerra, daí chegou uma caminhonte, os guardas fugiram nela por dentro da fazenda. O povo quebrou a porteira e ateou fogo em uma casa. Eu estava bem de frente, preso no engarrafamento, tive que sair do carro e me abaixar no chão. Preciso ir para Parauapebas para trabalhar, tive MAIS UMA VEZ SERCEADOS meus direitos de ir e vir e de trabalhar. Não sou do Pará, nada tenho a ver com interesses nem de um lado nem de outro, mas os “SEM TERRA” encapusados começaram TODA A VIOLÊNCIA. Esse comentário “Detalhe: não se constata, no comunicado do grupo Santa Bárbara, nenhum parágrafo alusivo aos sem-terra feridos” é tendencioso e dá a impressão que a segurança armada fez uma covardia, quando a verdade é que estavam trabalhando e defendendo as próprias vidas, foram encurralados pelos “SEM TERRA”, que repito, muitos estavam encapusados.
Marabaense tinindo
21 de junho de 2012 - 15:28A falta de respeito com a propriedade alheia dá nisso, Pólvora neles!
Marabaense bacana
21 de junho de 2012 - 14:26Realmente os empresários rurais devem reprimir com rigor a destruição de seus patrimônios, esse país não pode continuar como uma terra sem lei, terra de ninguém, úrge que se organize reações ao banditismo.