O comerciante Décio José Barroso Nunes – o Delsão -, de Rondon do Pará, ajuizou nova ação contra o Juiz Titular da 2ª Vara Federal do Trabalho, Jônatas Andrade. Com intuito de arguir mais uma chicana processual, a nova exceção de suspeição suscitada pelo agropecuarista contra o magistrado tem objetivo de suspender os atos processuais, inclusive a praça dos veículos penhorados designada para o próximo dia 26 de abril de 2012.
Outras medidas adotadas pela advogada de Delsão, com clara estratégia de inviabilizar o exercício da jurisdição na 2ª VT de Marabá: ação de danos morais e reclamação disciplinar. Há diversos mandados de segurança e, talvez, reclamações correicionais em curso, das quais o blog ainda não conseguiu confirmar.
Convenientemente, o pedido de indenização por dano moral não foi até agora repercutido pelo empresário, já que este fato almeja unicamente paralisar o andamento do leilão marcado para a próxima quinta-feira. Para pessoas que transitam pelas dependências da 2ª Vara Federal do Trabalho as chicanas processuais de Décio Barroso Nunes, em verdade, é que estão causando dano moral significativo, contra a imagem do Judiciário e contra a pessoa do juiz Jônatas Andrade, o que poderá agravar pedido de futura indenização, que poderia ser solicitada pelo próprio juiz da 2ª VT.
A pedido do titular da 2ª Vara, a presidência do Tribunal Regional do Trabalho (8ª Região) designou outro juiz para realizar o ato da praça, enquanto se processa o incidente da exceção;
O processo vai correr e os veículos serão vendidos na próxima quinta-feira, 26.
Para lembrar o caso, a chamada Operação Rondon foi desenvolvida na cidade de Rondon do Pará, com a penhora de R$2,945 milhões, sendo 18 veículos avaliados em R$ 2,045 milhões e 892 cabeças de gados, arrematadas antecipadamente.
Do que foi penhorado, até agora, resultaram cerca de R$1,8 milhão em veículos e R$ 800 mil em semoventes.
O blog tenta localizar o juiz Jônatas Andrade para ouvir seu posicionamento sobre a nova ação impetrada pela advogada do fazendeiro, Marli Fronchetti.
BR 222
26 de abril de 2012 - 00:11Tarda mais não falha.. é uma prova de que ela vem..
Observador
23 de abril de 2012 - 21:31Parabenizo o Dr. Jônatas pela isenção com que conduz o caso. É servidor público que honra o cargo que tem. Mostrou que ninguém está fora do alcance da lei, mesmo os que se julgam acima dela.
Enfrentamento
23 de abril de 2012 - 00:03Se a riqueza é uma provação!
Será essa uma oportunidade de reflexão? É preciso que a humanidade compreenda que o capital não é licença para criar as próprias regras…
Rondon do Pará já teve durante o primeiro leilão uma prova em praça pública de que os tempos mudaram e essa segunda etapa irá significar muito para a comunidade … Em cenários de tantos desmandos esse tramite judiciário é acima de tudo pedagógico, portanto … que justiça seja feita e que sobretudo justiça signifique diretrizes para uma nova sociedade!
rafael
21 de abril de 2012 - 13:11Juiz Jônatas rondon do para fica feliz por ter um magistrado com o senhor
Carmem
21 de abril de 2012 - 13:09o tribunal de marabá esta de parabens mesmo realmente um verdadeiro tribunal parabens Juiz Jônatas