Às vezes parece surrealismo.

Num  plano da realidade nua e crua, é a essência do banditismo: bando de gângsteres construindo teias e mais teias de atos criminosos.

Verdadeiro mesmo é que a quadrilha montada no interior da Assembleia Legislativo do Pará é da mais alta periculosidade.

Do pequeno ao mais graúdo agente do mal, todos são bandidos da mesma extirpe.

Tamanhos idênticos, fedem iguais.

Ao ler a transcrição de um fita em poder do Ministério Público, mergulha-se em diálogos que remontam a fase mais fértil de Al Capone.

E com a clara certeza de que a atual mesa diretora da Casa não teme copiar erros do passado.

Basta conferir ato do presidente da AL, deputado Manoel Pioneiro (PSDB), determinando a contratação dos serviços da Tietê Comércio Representações Ltda,  empresa impedida de participar de qualquer certame licitatório e de contratar bens ou serviços no âmbito do Estado.

Diante de vícios, pecados e promiscuidade exalantes  de suas entranhas, recomenda-se aos país de famílias não permitir  que seus filhos passem  perto do prédio da Assembleia Legislativa do Estado do Pará.