Comentarista Olavo de Barros registra que sua família também fora vítima de “carteirada” de policiais, na casa de show de seus filhos.

A narrativa do leitor:

 

Em 2.011 tivemos algo parecido na casa de Show dos meus filhos. Um delegado Federal deu carteirada na entrada, o que seria desnecessário pois o local já faculta o acesso de Autoridades identificadas, e continuou na saída, quando se negou a pagar o que havia consumido. Chegou a “coçar” a perna, como se fosse sacar uma arma, o que provocou corre-corre. No outro dia fiquei sabendo do ocorrido e do medo que havia de que continuasse a ocorrer tal fato. Sem que soubessem, fui à Delegacia, onde fui recebido pela Dra. Juliana, a quem relatei o ocorrido. Disse a ela: “Cidadão não pode ter medo da Polícia, a Senhora não acha, Doutora!” E ela concordou e perguntou-me se eu queria regisrar uma queixa. Ponderei que não, que eu não gostaria de prejudicar o Delegado. Fui muito bem tratado e o fato não mais veio a acontecer.

O exercício da função pública subentende, além do conhecimento, duas premissas básicas: CIDADANIA e EQUIÍBRIO. Quem usa o vício da “carteirada” não é Cidadão. Se o erro for acompanhado de atos de violência física, bravatas e armas, esse elemento é um desequilibrado. Precisamos de mais Juízes com a coragem do Dr. Cézar.