Advogado Plínio Pinheiro, dotado de extraordinária memória dos fatos  históricos do Estado do Pará, é o primeiro leitor a se manifestar ao post Onde Carlos Gomes morou, confirmando informação sobre o endereço onde Carlos Gomes morou, em Belém.

O comentário do advogado marabaense:

Caro Hiroshi,
É necessário dizeres onde moras, para sabermos se há veracidade no que afirmas.O Pará é um Estado descuidado para com os seus vultos históricos e as suas relembranças.A casa em que morreu o maestro Carlos Gomes, na Rua Quintino Bocaiuva esquina da rua que desce para o Shopping Boullevard e que agora me foge o nome, nem mais a placa indicativa disso possui.
A casa em que nasceu o General Gurjão, heroi da guerra do Paraguai, na rua do mesmo nome, está em ruinas.No local de um edificio, esquina de Conselheiro Furtado com Generalissimo Deodoro, local em que nasceu o poeta Antonio Tavernad, autor da letra do hino do Clube do Remo, inclusive, não tem nenhuma memória disso.
A bela residencia do Barão de Guamá, hoje sede do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, está há anos aguardando restauração.Isso para não falarmos no Palacete Pinho.Ainda bem que o Poder Judiciário restaurou o Colégio Lauro Sodré para ser a sede do TJE/PA, senão outra bela lembrança dos tempos aúreos do Pará estaria perdida.
Doi igualmente vermos o estado de abandono da Praça da República, uma das mais belas do mundo, transformada em feira livre, da Praça Batista Campos, do Largo do Colégio do Carmo, do Mercado de São Braz que poderia ser igual ao Mercado Municipal de São Paulo e que serve, apenas, para abrigar ambulantes, dos marcos fálicos, em mármore, que os portugueses endinheirados colocavam em pontos estratégicos para homenagear o nascimento dos filhos (um no canteiro central da Almirante Barroso, próximo ao Viaduto e outro na esquina do Colégio do Carmo.
Triste Pará de triste e esquecida memória!