O vice-prefeito de Marabá surpreende. Tem um discurso moderno, antenado com a agilidade dos tempos. Dialoga. Vai ao encontro dos problemas, sem isolamentos. O perfil de Ítalo Ipojucan é de um executivo solidário com preocupações distantes do clientelismo. Refuga o clientelismo, mas exige participação de quem pode participar. Conversar com ele é ganhar o dia.
Ítalo é pré-candidatíssimo a prefeito. Se chegar em junho com pelo menos 10 pontos nas pesquisas, ambala e pode surpreender.
Das muitas idéias expostas num rápido bate-papo (todas anotadas e a serem publicadas paulatinamente), Ítalo não enxerga Marabá do futuro sem uma Ouvidoria. “Ouvidoria para atuar mesmo e cobrar do prefeito, sem meio-termos”, diz.
Quem integraria essa Ouvidoria? Anotem:
Representantes do Ministério Público, Judiciário, classe trabalhadora urbana, classe trabalhadora rural, classe patronal, classe estudantil, e assim por diante. Ninguém da prefeitura. Ninguém da Câmara. Nenhum político.
“Quem quer trabalhar com honestidade não tem medo da transparência”, ensina.