Quem se encontrava numa das audiências publicas (Parauapebas) em que a promotora de Justiça Eliane Moreira se referiu à possibilidade de implantação de um programa de filtragem imigratório, garante que ela não teve a intenção de propor nenhuma medida coercitiva contra o desembarque de pessoas no Sul e Sudeste do Pará. “A postura dela foi voltada para a concepção de um plano de desestímulo às centenas de famílias que desembarcam do Maranhão e Piauí em busca de oportunidades aventadas pelos projetos da Vale do Rio Doce”, informa.
A proposta da promotora vinculava, inclusive, a presença de assistentes sociais e psicólogas, contratados pelas prefeituras, em ações de corpo a corpo, com a responsabilidade de convencer os chegantes a retornarem às suas terras, com passagens e hospedagem por conta dos municípios e CVRD, por não haver emprego suficiente para todos.
“Tudo o que ela disse pode ser perfeitamente executado, desde que haja o interesse dos prefeitos e da própria mineradora em investir num programa dessa magnitude”, comenta o freelancer do blogger.