Bastante interessante a produtividade do Ministério Público Estadual contra a continuidade de algumas obras do governo estadual apegando-se de pronto à nobre causa ecológica. Como o blogger não tem memória curta, calientemente lembra a ausência desse fervor ambiental durante os tempos de Manoel Santino Nascimento Junior, secretário de governo e eminência parda do MPE, instituição que por muito tempo manteve ele como seu chefe supremo. Ou ainda o considera assim?

De nada adiantaram esperneios de organizações ambientais quando Almir Gabriel decidiu rasgar 60 km de mangues que constituíam o traçado da Alça Viária, razão maior de seu demorado prazo para maturar o movimento de aterro jogado sobre as reservas de berços naturais de diversas espécies de crustáceos.

A tratorada de Santino passou por cima, ilesa.

Onde estava o MPE?

Caladinho da silva, providenciando aqui e ali reações de piano para emoldurar a cena.

A inversão de atitudes é realmente evolutiva.

Nem a teoria darwinista explicaria essa transformação.