Quando disseram ao poster, na tarde de segunda-feira, 3, que o Psol havia publicado “nota”  anunciando disposição de ser “oposição” ao futuro governo João Salame, não acreditamos.

Ao mesmo tempo, admitimos a origem da informação ao lembrar das banalidades camaleônicas que caracterizam essa legenda, a nível local – e suas reações mazaropianas diante da sociedade marabaense.

Por que a descrença inicial?

Simples!

Partido que recebe  nas urnas o universo de votos que o Psol, coligado ao Pstu, recebeu em outubro, deveria entrar num processo de quarentena  barnabita, buscando auto-análise pela sobrevivência.

O candidato a prefeito da coligação recebeu menos de mil votos -, exatos 912, mais precisamente 0,92% dos eleitores apurados.

Somando a votação de todos os candidatos a vereadores da legenda, também coligada ao PSTU, a vergonhosa soma de 1050 votos.

Universo eleitoral incapaz de eleger uma Chefe-Adjunta de merendeiras d´uma escola de ensino fundamental

O posterior sentimento de que a nota fosse verdadeira partiu daquele já conhecido status partidário do PSOL de que o importante, na ótica tacanha de seus dirigentes locais, é andar na contramão da história.

Na vida política há uma verdade incontestável: só faz oposição quem tem representatividade.

A resposta das urnas mostra que o Psol, no embalo que segue, jamais será visto  como uma alternativa de poder.

A nota dizendo que o partido fará “oposição”  à futura administração não passa de uma manobra de alguns de seus dirigentes para fazer mise-en-scene.

Nada mais, nada menos do que isso.

Ou numa expressão bem nossa: presepada.

 

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Atualização às 09:03

 

Para checagem da votação dos candidatos a vereador do Psol/Pstu, dá uma chegadinha aqui neste link.