Lula demorou pouco em Marabá, na abertura da programação de anúncio das obras da Alpa,cuja  solenidade transcorreu em clima de comemoração.

Apenas cinco autoridades discursaram: Maurino, prefeito de Marabá; Roger Agnelli, presidente da Vale; Márcio Pereira Zimmermann, ministro das Minas e Energia; Ana Júlia, governadora; e Lula.

Lula estava emocionado, diante de uma plateia de duas mil pessoas ( cálculos de um oficial da PM), concentradas no km 13 da Transamazônica, próximo a fronteira  Marabá/Itupiranga.

Em comentário descontraído, microfone à mão, o presidente reclamou do forte calor da cidade, em torno de 40 graus, às 15 horas.

Reafirmou sua convicção de que somente com a descentralização da verticalização industrial, o Brasil encontrará seu verdadeiro desenvolvimento.

Roger Agnelli ratificou  a ativação da siderúrgica no final de 2013.

Ana Júlia foi muito aplaudida. Tanto quanto Lula.

O povo de Marabá sabe que ela teve papel importante no processo de amadurecimento e consolidação do Projeto Alpa.

Em qualque canto da cidade, o nome da governadora é citado como uma das principais responsáveis pela consecução das obras da siderúrgica.

Antes de descerem do palanque, Lula, Ana Júlia e Roger Agnelli receberam, cada, uma camisa do Águia de Marabá.

As obras da Alpa já iniciaram.

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atualização:

Durante a presença de Lula a Marabá, o  prefeito Maurino Magalhães foi vaiado por um grupo de professores em greve. Presente somente hoje na cidade, o poster checou a informação junto a quem estava no Km 13 da Transamazônica. O clima entre o prefeito e os educadores está chegando aos extremismos.

Prefeito firmou pé de que não atenderá grande parte das reivindicações da classe que, por seu turno, radicaliza cada vez mais o movimento, exigindo o cumpr-mento de pauta discutida anteriormente com o alcaide.