72 horas depois do governo do Estado dar posse a novos delegados, investigadores, escrivães e papiloscopistas da Polícia Civil – e enumerar o que considera “avanços” na área da Segurança Pública – aqui na região Sudeste do Pará, a ocorrência de pelo menos três crimes de grande repercussão desafiam a capacidade das autoridades policiais.

Na madrugada de sexta-feira (30) para sábado (31), a agência do Banco do Brasil em Curionópolis foi atacada por um bando fortemente armado. Nada foi roubado, mas houve troca de tiros, transeuntes foram feitos reféns, 5 carros incendiados e ninguém ainda foi preso.

Na madrugada de sábado (31) para domingo (1), Sindicleia de França (na foto que ilustra este post, ao lado do marido Isaías de França), esposa do secretário de Desenvolvimento de Parauapebas, foi brutalmente assassinada ao sair de uma igreja evangélica, após participar de uma vigília. Um motoqueiro aproximou-se da vítima e disparou à queima-roupa. A vítima foi socorrida, mas não resistiu e veio a óbito. Até aqui não há pistas do assassino nem foi divulgada a motivação do crime.

Por fim, na madrugada de domingo (1) para segunda (2), a agência do Banco do Brasil no bairro Rio Verde, em Parauapebas, foi atacada. Os ladrões, ao que parece, conheciam os dispositivos de segurança da agência e os desativaram para chegar à área interna da agência. Até este momento, o Banco do Brasil não revelou quanto foi roubado; a Polícia Civil investiga o caso, mas ainda não anunciou nenhuma prisão.