As obras de duplicação da Ferrovia Carajás estão paralisadas.

Motivo: desentendimentos entre a Vale e a construtora Camargo Correa.

O blog apurou que a mineradora estava insatisfeitas com a forma como a Camargo vinha tocando as obras, e o descumprimento de prazos estipulados em contrato.

Cerca de duas mil pessoas receberam rescisão trabalhista, no trecho que vai de São Pedro de Água Branca, no Maranhão, a Carajás.

Como a previsão é de que a Vale necessitará de considerável tempo para contratar outra construtora, em substituição a Camargo,  autoridades dos municípios cortados pela ferrovia começam a ficar preocupadas com as consequência da demissão em massa.

A Estrada de Ferro Carajás tem 892 km e a expansão consiste na duplicação de 625 km de trechos da ferrovia nos estados do Maranhão e Pará.

A nova linha está sendo construída na mesma faixa da linha principal. Além disso, está sendo feita a modernização do sistema de sinalização ferroviária, telecomunicações e energia da EFC.

O projeto faz parte do Programa Capacitação Logística Norte da Vale para o transporte de 230 milhões de toneladas ao ano.

No ano passado, a ferrovia transportou 104 milhões de toneladas.

Para atingir sua meta de crescimento, a companhia está expandindo as estruturas no Terminal Portuário de ponta da Madeira, da Estrada de Ferro Carajás e irá construir um ramal ferroviário de 100 km ligando a mina de Canaã dos Carajás à EFC, em Parauapebas.

A ampliação da ferrovia está sendo feita para atender a demanda da mina de Carajás e, futuramente, o projeto Serra Sul, com capacidade estimada em 90 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. 

Paralisadas obras de duplicação da ferrovia
Paralisadas obras de duplicação da ferrovia