Hoje, pela manhã, no aeroporto de Marabá, influente pecuarista que já integrou a diretoria da Faepa, confessava ao blogueiro a “decepção com a falta de atitude do presidente da entidade, que tem se negado a prestar contas dos recursos que a federação recebe de diversas instituições”.
Mas, enquanto reclamava, também mostrava-se satisfeito com “a reação de alguns companheiros, exigindo prestação de contas”.
É verdade.
Finalmente, integrantes das entidades que regem os interesses do agronegócio, no Pará, estão decupando os números contábeis da Faepa (Federação da Agricultura no Estado do Pará) e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado do Pará (Fundepec-Pa), e, como se suspeitava, encontrando destinações obscuras da grana que entra e sai das duas associações.
A bronca é porque o presidente vitalicio da Faepa e do Fundepac, Carlos Xavier, não abre mão de manter sob total sigilo o que faz com os recursos.
Há quase três décadas dirigindo a Faepa -,e outra eternidade à frente do Fundo -, Xavier nega-se a prestar contas.
E não é café pequeno o que está em jogo.
São milhões e milhões de reais repassados ao Fundepac por órgãos como Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e Pesca (Sedap), Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará ( Adepará), Superintendência Federal de Agricultura no Pará (SFA), Sindicato Nacional das Empresas Leiloeiras, Conselho Regional de Medicina – Veterinários, Sindicato da Indústria da Carne e Derivados (Sindicarne), e Sindicato dos Pecuaristas de Corte (Sindicorte).
Em três anos, Xavier recebeu mais de R$ 20 milhões, repassados ao Fundepec, mas prestação de contas que é bom, neca-neca.
Não obstante cobranças seguidas de seus associados para explicar onde está metendo a grana, o moço foge do assunto como o diabo da cruz.
E pronto!
Quem quiser, vá chorar suas mágoas no Vaticano.
Roberto
2 de junho de 2017 - 19:48No Vaticano?! Lá também ninguém presta conta meu caro e o rombo no banco do Vaticano é uma verdadeira bomba atômica!