A história não é bem como reproduziu-se nos meios políticos e empresariais de Marabá.

O pecuarista Luciano Guedes nunca teve seu nome cogitado para assumir a coordenação do Centro de Convenções de Marabá, como o blog registrou, seguindo informes circulantes na cidade.

Depois de publicar o post “Centro de Convenções de Marabá pode afastar Tião Miranda de Jatene“, acompanhando fontes dos meios políticos e baseado em informações espalhados por gente do setor produtivo de Marabá, o blogueiro aprofundou checagens.

Em verdade, o governador Simão Jatene nunca conversou com Guedes e nem com qualquer outra pessoa sobre a definição de quem administrará o Centro de Convenções, “porque ele tem convicção de que uma organização social é quem tem expertise para gerir tal estrutura”, nas palavras de alguém do governo ouvido neste sábado.

Ademais, diz o mesmo informante, “Jatene jamais tomaria tal decisão, supostamente colocar alguém como coordenador, sem conversar com o Tião”.

Segundo a pessoa ouvida pelo blogueiro, o governador tem respeito e admiração pelo prefeito de Marabá, “que sempre lhe apoiou nos embates eleitorais”.

Numa outra extensão, ex-dirigente da Associação Comercial e Industrial de Marabá, também ouvido pelo blog, disse que “alguns colegas estão fazendo confusão sobre essa questão”.

E esclarece:

-“Reivindicação antiga dos setores produtivos e políticos de Marabá, a implantação de uma sede de governança representativa do Estado em Marabá seria concretizada pelo governador Jatene, e esta representação entregue ao atual secretário de Educação de Marabá,pessoa de confiança de Tião Miranda,  que já foi auxiliar de Jatene na presidência da Cosanpa – Luciano Lopes Dias. A Regional do Governo funcionaria no interior do Centro de Convenções”.

Avesso a ficar fazendo comentários públicos sobre o que pensa e o que pretende fazer – como o blogueiro deixou claro no post sobre o imbróglio -, o prefeito Tião Miranda não teria feito nenhuma declaração a respeito da suposta nomeação de Luciano Guedes para o CCM, embora algumas pessoas de seu círculo tivessem abordado a possibilidade dele romper com o governo, caso a coordenação da casa de eventos fosse entregue a pessoa estranha ao dia a dia de Marabá.

Para fechar o assunto, o governo deverá entregar a gestão do Centro de Convenções a uma Organização Social, como já ocorre em Belém com o Hangar.