Gerente de um das gráficas mais estruturadas de Marabá negou-se a colocar assinatura numa proposta de gente da Fiepa (Federação da Indústria do Pará) para fazer frente ao movimento de denúncias contra o governo do Estado em relação aos kits escolares. E o rapaz negou-se, bem o disse, não por temer represálias do poder. “Cinco anos atrás, ao sermos excluídos das encomendas de material gráfico que se destinava a Marabá e região, descobrimos que a Fiepa é quem pressionava o governo a não permitir a impressão dos serviços nas gráficas de Marabá”, sustenta.

Quem estaria estimulando o sindicato das gráficas a liderar denúncias de supostas irregularidades cometidas pela Seduc, na aquisição dos kits escolares? Ora, ora, ele mesmo: José Conrado, presidente da Fiepa.

Desde o dia seguinte à eleição da nova diretoria do SEBRAE, quando Conrado, cuspindo fel, dizia a quem quisesse ouvir que sua vingança seria maligna, pelo menos a umas cinco pessoas, o manda-chuva da diretoria da federação disse que “iria soltar documentos sobre uns kits escolares, que esse governo vai implodir”.