Estranho, muito estranho.

Nas edições de ontem dos jornais Correio do Tocantins e Opinião, não saiu uma linha sequer a respeito da “recomendação” do Ministério Público aos veículos de comunicação de Marabá para que não publiquem notícias da prefeitura contendo citações religiosas.

Conforme denuncia a ASCOM, em nota enviada ao blog, está bem clara a censura do MP imposta às redações.

Vamos repisar trecho da notificaçào, inserida na Nota de Esclarecimento:

Que os meios de comunicação em geral (imprensa escrita, televisiva e rádio fonográfica) se abstenham de publicar qualquer matéria que contenha a imagem ou palavras do prefeito municipal, símbolos e slogans da administração pública atual, sem submeter à autorização prévia do Ministério Público, que fiscalizará se possui conteúdo exclusivamente institucional [sic]”.

Observem, na parte final do parágrafo a inclusão do “sic”. Proveniente do latim, a expressão, quase sempre colocada entre chaveta, ou chave, é usada para transcrever frases com impropriedades, apesar de transcritas do jeito que escreveram.

Estranho, muito estranho, esse silencio obsequioso da imprensa marabaenses.