Dois assuntos tem mobilizado a nova diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marabá para viabilizar o uso pleno do Distrito Industrial  3:   regularização fundiária dos imóveis localizados  às margens da Rodovia Transamazônica , frente ao terreno onde está sendo construída a Alpa,  e  definição dos agentes  coparticipantes na  construção do Porto Público.

A primeira questão  teve seu processo de indenização resolvido parcialmente durante o governo  Ana Júlia, com a regularização da área à direita da rodovia, sentido município de Itupiranga. O  terreno de diversos proprietários localizado ao lado esquerdo da mesma estrada ainda não foi alvo de nenhuma ação regulatória por parte do governo.

Exatamente no local projetado para a promoção  real da industrialização do município com a criação do pólo metal mecânico, destinado ao aproveitamento dos resíduos siderúrgicos.

Segundo tema a merecer cuidados do presidente da ACIM, Ítalo Ipojucan, é a construção do Porto Público, na mesma faixa de área onde serão erguidos Alpa e Aline, que já tem seu porto particular definido e recursos alocados.

Sem o porto público de Marabá, a hidrovia do Tocantins até Barcarena será de nenhuma utilidade para o desenvolvimento do município.

Inicialmente, o projeto do porto envolvia participações de governos estadual e federal. No final da  gestão Ana Júlia, inexplicavelmente, o Estado abdicou de sua participação no projeto.

Isto tem causado preocupação.

Ítalo Ipojucan, em entrevista a Fatos Relevantes, abordou esses temas, além das tensas relações dos empresários dos Estados de Pará e Maranhão,  com a Vale.

Depoimento foi dividido em duas partes.

A primeira, no vídeo ao lado, aborda as questões do Distrito Industrial 3 e do porto público.

Semana próxima, publicaremos a segunda parte tratando das relações do setor produtivo regional com a mineradora.

Maquete de como será o DI 3.

À esquerda da  Transamazônica, a área com triângulos em aquarelas (abaixo à esquerda da imagem), área ainda sujeita a processo de desapropriação, para viabilizar a industrialização do município. O espaço grifado é destinado à implantação do pólo metal mecânico.

À direita da  rodovia,  em primeiro plano,  realçada em cor branca, futuras instalações do Projeto Aline (Sinobrás). Na sequencia, os diversos segmentos da siderúrgica Alpa, mais ao fundo.

No alto da foto marcado por uma seta vermelha, o porto da Alpa-Aline, rente ao Tocantins.

Mais abaixo. aproximadamente quinhentos metros desse ponto,   local reservado para a construção do Porto Público (não aparece na foto).

Onde hoje a foto mostra trechos da Rodovia Transamazônica, toda a sua extensão será ocupada pelo Distrito Industrial 3. A BR-230  será desviada antes da chegada ao DI3, a 9 km de Marabá, margeando  as fronteiras do parque industrial, até encontrar-se no limite do município de Itupiranga com o traçado remanescente da rodovia.