A informação é oficial: em 2007, de janeiro a março, foram registrados 73 casos de pessoas portadoras de hanseníase em Marabá. Até o último dia de dezembro passado, o município situava-se na faixa de 14 doentes para cada 10 mil pessoas. A média paraense é de quase 6 casos para cada dez mil.
A secretaria de Saúde de Marabá informa que dos 73 casos de pessoas acometidas da doença, nos três primeiros meses do ano, 57 receberam alta por cura. O bairro do Amapá, cuja população pobre vive em casebres com o mínimo de higiene, já foi considerado um dos pontos de maior prevalência da hanseníase, mais grave do que a de países como Tanzânia e República Democrática do Congo. Nos últimos quinze anos, casos da doença caíram acentuadamente no bairro.
Nada a festejar, a não ser a queda progressiva da enfermidade, em quase todos os municípios do Estado.