Dificilmente os cinco vereadores de Itupiranga -presos, e já libertados, permanecerão em seus cargos – depois do recesso parlamentar.

No entendimento do judiciário, quanto mais distantes eles ficarem da Câmara Municipal, melhor para a sequência de investigações da Justiça, para apurar a extensão do ato criminoso praticado por eles.

Enquanto o processo de investigação estiver em pauta, os suplentes deverão ocupar as cadeiras.

O juiz Cristiano Magalhães, a quem o caso está jurisdicionado,  teme que os cinco vereadores suspeitos de prática de fraudes realizem manobras dentro da câmara para pressionar o delator do esquema – vereador   Raimundo do Sindicato (PT), a operar contra a denúncia.

É quase certo que o juiz sentencie o afastamento dos cinco vereadores até a conclusão das investigações.

E caso seja comprovado a participação deles no esquema, provavelmente se abrirá processo de cassação por improbidade administrativa.

Vereadores denunciados são: Isaías do Lojinha (PMDB), Raimundo Nonato Almeida Meireles (PSB), Derimar da Colônia (PPS), Nilton Moura Araújo (PPS),  e Jhonnatan Bâima Vasconcelos (PSC),

Também participaria das transações tenebrosas, o advogado de Marabá Antonio Quaresma Filho, atuando como assessor da Câmara Municipal de Itupiranga.