O final de semana fecha com a estarrecedora notícia de que as escolas privadas devem retomar as aulas agora a 3 de agosto.
Uma decisão com o aval do tal Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus, criado por decreto pela prefeitura de Marabá e que é coordenado pelo Secretário Municipal de Saúde.
Ou seja, enquanto as autoridades sanitária do país estão todas recomendando “segurar” o reinicio de aulas, tanto dos etor privado quanto público, embora já haja flexibilização de atividades econômicas em outras áreas, em Marabá essa tendência não segue.
Para justificar a autorização para o reinicio das aulas, o comitê diz que haverá cumprimento, por parte dos colégios, de protocolos de segurança, tais como uso de máscaras de proteção facial, higienização das mãos, aferição de temperatura e marcações no chão para evitar aglomerações.
Piada de mal gosto considerando que isso só vai valer valendo no início, depois a liberação geral passará a ser a “lógica” do dia a dia.
Profundamente lamentável se isso ocorrer.
E mais lamentável ainda se pais de alunos permitirem a ida de seus filhos aos “abatedouros”, porque é isso que serão transformadas as escolas tal o descontrole sanitário que passará a vingar em suas dependências.
No Rio de Janeiro, que está ensaiando voltar às aulas também em agosto, uma das entidades científicas mais sérias do mundo já deu o berro, alertando sobre o aumento de mortes (print acima da notícia veiculada hoje na imprensa).
Blogueiro tenta ouvir a promotora Mayanna Silva de Souza Queiroz, da 6ª Promotoria de Justiça do Ministério Público do Pará em Marabá, bem como representante do Ministério Público do Trabalho.