A Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (Proex) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) está se preparando para atender aos alunos em situação de vulnerabilidade sócio-econômica com o fornecimento de internet gratuita, em caso de realização de aulas remotas durante o período de pandemia.

A comunidade acadêmica está discutindo a possibilidade de criação de um Período Letivo Emergencial (PLE) e se aprovado, a Unifesspa precisa garantir condições para que os alunos sem acesso à internet possam optar pela adesão.

De acordo com o pró-reitor, Prof. Diego Macedo, a ideia é utilizar o cadastro dos alunos em situação de vulnerabilidade sócio-econômica atualizado nos últimos 12 meses, atendendo principalmente os alunos com menor renda e cotistas.

Membros da Proex também estão acompanhandoas as discussões a nível nacional, sobre a implementação desse serviço gratuito de acesso à internet.

Caso a universidade decida pela realização de aulas remotas, a Unifesspa precisa estar preparada para a adesão ao programa no MEC, dentro dos prazos estabelecidos.

Por isso, tanto a Proex, quanto o CTIC já planejam formas de atendimento dessa demanda da comunidade universitária.

A proposta, que está aberta a contribuições, prevê aulas remotas na universidade a partir do mês de setembro.

Até lá, caberá à Proex realizar o cadastro dos alunos com o perfil a ser atendido e promover as condições para que os estudantes em vulnerabilidade econômica tenham acesso ao plano de dados móveis.

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) é responsável pela implantação do sistema de acesso gratuito à internet, por meio de programa anunciado pelo Ministério da Educação.

A licitação realizada pela RNP para a contratação de operadoras já está em fase de propostas, com previsão de conclusão no início de agosto.

Na prática, o MEC irá fornecer um termo de adesão às universidades, com cotas para cada instituição que estiver realizando aulas remotas.