Cena 1
Uma senhora deixa a barraca da praia do Tucunaré, onde ela se encontrava desde cedo, e pega uma embarcação, de volta a Marabá. No meio do rio, o piloto puxa de um revólver e anuncia o assalto.
Só ela e o ladrão de testa.
Esperta, a mulher ativa o celular, sem o facínora perceber, para a última ligação feita anteriormente. Esperançosa de que alguém tivesse atendido o telefonema, a vítima começa a gritar que estava sendo assaltada no meio do rio.
“Manoel do Medalhão”, para onde a ligação havia sido feita, também na praia, pega sua lancha e sai rápido em direção a embarcação que se encontra no meio do rio.
Uns cem metros antes de chegar ao barco do bandido que mantinha sob mira de um revólver a amiga que se encontrava em sua própria barraca minutos antes, a gasolina da lancha dele acaba.
Desesperada, vendo o socorro ficar distante, a senhora se joga nas águas do Tocantins. O piloto-bandido acelera o motor de sua canoa, e foge.
A vítima, lutando contra as águas para se salvar, é socorrida por outras embarcações.
Cena 2
Outra mulher, esta conhecida do poster, também viveu momentos de desespero, na travessia do Tocantins, entre a praia e a cidade, só ela e o piloto.
Também no meio do rio (local estratégico para ações dessa natureza), o marginal resolveu atacar a moça, arrancando sua vestimenta de banho, com objetivo de estuprá-la.
Corajosa, a banhista se agarra com o algoz, protegendo-se. Na luta, o barco navegando, ela consegue pegar no cabo de um remo, acertando violento golpe no corpo do agressor, que perdeu o equilíbrio, caindo dentro d’água.
Depressa, a moça segurou o leme do motor e levou a embarcação até a beira.
No meio do rio, o estuprador foi pego por policiais que se encontravam de plantão no porto principal da cidade.
É essa a tal estrutura de turismo que oferecem a quem procura a praia do Tucunaré.
Do tipo “nunca mais eu volto”.
Anonymous
30 de julho de 2009 - 13:27cena 03
uma mulher, sua filha adolescente e um menino de dez anos também foram assaltados no meio do rio, em uma rabeta.
O rabeteiro levou todos os pertences e deixou os três do outro lado da cidade, no bairro do amapá, às 20h da noite…
Hiroshi Bogéa
28 de julho de 2009 - 18:34Quando se fala em turismo profissional, dito e redito como importante vetor de geração de emprego entre todas as atividades econômicas, a tal indústria sem chaminé , se fala de infra estrutura, que vem a ser uma conjugação de intervenções que vai da padronização de barracas (como foi feito este ano em Marabá), hotelaria, recepçao, treinamento de seus agentes, até a área de segurança,,em última instância, a que harmoniza o ambiente geral. Na prática, se esses fatores não estiverem interligados umbilicalmente, não existe clima para turismo.
O post não desconhece avanços ocorridos este ano. E estimula os agentes responsáveis pelas melhorias.
Tentativas de estupros ocorreram não apenas dentro da embarcação em que se encontrava a senhora. Nas proximidades do cais, pelo menos três garotas foram agredidas por estupradores, uma, inclusive, acompanhada do namorado, barbaramente espancado.
Para o próximo ano, é bom avançar mais para evitar a repetição desses fatos.
Outra coisa: o blog não está aqui para esconder luz do sol com peneira. E nem glorificar o trabalho de quem tem a obrigação de fazer bem feito, se está à frente de algum órgão público.
Anonymous
28 de julho de 2009 - 17:32Vejo que essa situação é caso de policia, e não propriamente da secretaria de Turismo, pois essas situações ocorrem em outros destinos Turisticos. O que não justifica a violência.
Anonymous
28 de julho de 2009 - 17:28Sou adimirador do jornalista primeiro por ser filho da terra e por se competente, no entanto discordo do mesmo na questão do ocorrido com as duas mulheres:
-Primeiro a violência não é um problema só de Marabá tenho amigos que já foram assaltados em divesas cidades fora do estado em pontos turisticos famosos;
-Não voltei no prefeito mais como marabaense que vai a praia do tucunare tenho que adimitir que depois do governo de Nagibinho é a primeira vez que vejo organização na praia;
-No ano passado passei vergonha com amigos que chegaram aqui devido eu falar bem das praias,em 2008 desde sujeira que era grande a falta de respeito de muitos barqueiros que jogavam os barcos em cima das pessoas tudo eu vi acontecer.]
-Esse ano fui a praia e a mesma nunca teve tão limpa, com segurança de bombeiros e policia, limite para barcos e outros tipos embarcações que anos anteriores não respeitavam o banhista,inclusive vi uma cena que um desses boys de jet molhava as pessoas que estavam em flutuante na orla de próposito tendo molhado dosi delegados de policia que ao ver pediu que policiais pegasse o individuo , quanto ao crime de assalto e a morte que ocorrem na praia é muito dificil infelizmente saber que ta aramado que é bandido;
-Até concordo que o meios de transporte como rabeta não deveriam ser usados para essa travbesia mais isso é o acumulo de governos anteriores que pouco fizeram para coibir isso. Ainda tem muita coisa errada mais vejo que tivemos melhoras sensiveis em relação a veraneios anteiores, acho que o amigo jornalista deveria falar disso também e não só dos pontos negativos.
O jornalista nunca ver nas propagandas do Rio Janeiro falando tráfego somente fala que lá é um lugar lindo também, nem a Bahia dizer o que ocorre foras das micaretas que ocorrem em Salvador. O jornalista certo em falar disso mais espero que também divulgue os pontos possitivos que forma muitos.
telmachristiane
28 de julho de 2009 - 13:10Estamos feitos mesmo né Hiroshi ?
Anonymous
27 de julho de 2009 - 21:01mototaxi, agora barqueiros…