Rio, barcos e homens têm uma mística muito grande no rio Tocantins. São indissociáveis até a morte.

O rio correndo, mudando sempre, um novo rio a cada instante.

O homem também, e idem os barcos.

Com o tempo, o barco apodrece à beira do rio, a água invadindo-lhe os cômodos, dissolvendo seu corpo que a correnteza leva aos poucos.

O homem do rio não se afasta dele por mais que queira. O rio é uma sereia de todos.

O rumor de sua correnteza é o seu canto sedutor.