O problema agrava-se a cada chuva que cai.

Em menos de quinze dias, as três chuvas que caíram sobre Marabá causaram forte impacto em alguns trechos da rodovia Transamazônica, no trecho que vai do aeroporto até a Vila São José.

Como a BR foi asfaltada sem receber serviços de acabamento em muitos trechos – principalmente obras de sarjeta e meio-fio -, as águas que correm sobre seu leito começaram a abrir crateras e efeitos erosivos em suas margens.

Resultado: a estrada pode sofrer cortes, conforme mostram fotos abaixo.

transam-4

transam-5

transam-6

 

Quem mora nas imediações das áreas mais atingidas pela força das águas demonstra preocupação com o que há de vir.

“Daqui pro mês de janeiro, quando as águas caírem com mais intensidade, esse trecho da Transamazônica vai rachar, abrindo grande cratera e atrapalhando o tráfego de veículo”, prevê Manoel dos Santos, morador próximo ao Km 6.

Embora tenha seu escritório regional localizado a 6 Km da área ameaçada, o Dnit não se fez presente.

“Aqui não apareceu ainda ninguém do Dnit para pelo menos olhar o problema de perto. Moro aqui em frente e nunca vi ninguém do órgão parar aqui pra fiscalizar”, responde Manoel.

Nas áreas onde existem piçarreiras que são exploradas aos olhos do Ministério Público – sem que nada seja feito para impedir agressões ao meio ambiente – as águas descem de seus montes arrastando significativa quantidade de terras para o centro da rodovia (fotos abaixo).

transam-7

transam-8

transam-2

 

transam-10

Sem sarjeta e meio-fios, a Transam ameaça cortar com a chegada das chuvas
Sem sarjeta e meio-fios, a Transam ameaça cortar com a chegada das chuvas.
Matagal também avança sobre a rodovia abandonada.
Matagal também avança sobre a rodovia abandonada.