Duro e fulminante o relatório de 5.000 páginas do Ministério do Trabalho sobre a Pagrisa. O blog extrai duas ‘preciosidades’ registradas no documento:
1- Folhas de pagamento de abril e maio indicam que 45 funcionários receberam R$ 0,00 de salário líquido. Dois dos citados ficaram ambos os meses com o contracheque zerado.
2- Esgoto a céu aberto despejado na represa utilizada pelos empregados para tomar banho e lavar roupas.
Salete de souza
3 de outubro de 2015 - 23:09Conheço uma firma que tem 10fucinario sem registro firma de montagem firma soltador todos sem resgitro.preciso ajudar esta pessoa pra onde eu posso liga
Anonymous
30 de setembro de 2007 - 02:3128/09/2007 23:30
A PALAVRA DO MINISTRO LUPI
A propósito do tema abaixo, o Ministro do Trabalho Carlos Lupi concedeu entrevista ao jornalista Paulo Henrique Amorim.
II
Um trechinho da entrevista do Ministro –
“Então, nesse local foram autuados mais de mil e cem trabalhadores que registraram com a presença de delegado da Polícia, de escrivão da Polícia, da Polícia Federal, Ministério Público, todos esses órgãos juntos um depoimento filmado, fotografado, geraram 18 volumes com mais de 500 páginas em cada volume com todos esses depoimentos, com vários tipos de constatações, de infrações na legislação, que vão desde água suja que colocavam para o trabalhador beber até aposentos onde passava o esgoto aberto, dentro do aposento do trabalhador e assim por diante. Farmácia interna da empresa que vendia produto custando duas três, quatro, cinco vezes o preço normal, armazéns que vendiam o produto para o trabalhador e, no final do mês, o trabalhador em vez de receber o salário tinha que pagar ainda uma diferença que devia à empresa.”
III
A íntegra da entrevista do Ministro está em
http://conversa-afiada.i g.com.br/materias/457001-457500/457451/4 57451_1.html target=’_blank’>http://conversa-afiada.i g.com.br/materias/457001-457500/457451/4 57451_1.html
enviada por castagna maia
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28/09/2007 23:26
ALGO DE MUITO ESTRANHO
Deveria ter abordado antes, acabei não conseguindo.
I
O Grupo Especial de Fiscalização Móvel, criado em 1995 para combater o trabalho escravo no País, autuou a Pagrisa – Pará Pastoril Agrícola. Em fiscalização ocorrida em julho deste ano foram encontrados 1.108 trabalhadores em situação análoga à escravidão.
II
Dentre outros absurdos, esgoto a céu aberto, superlotação e mau cheiro no alojamento, onde as pessoas dormiam umas sobre as outras, em redes. Pessoas com diarréia e náusea em decorrência da comida estragada e água ruim. Os trabalhadores acordavam às 3 horas e só voltavam às 17 horas. Segundo, ainda, a fiscalização, as dívidas com os fazendeiros eram sempre maiores do que os salários e os trabalhadores acabavam em dívida com os patrões.
III
Ocorre, no entanto, que em 04 de setembro foi constituída uma comissão externa do Senado para investigar as denúncias já investigadas pelo Ministério do Trabalho. Ou seja, para fiscalizar a fiscalização.
III
A Comissão é formada pelos Senadores Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Kátia Abreu (PFL-TO).Romeu Tuma (PFL-SP) e Cícero Lucena (PSDB-PB).
IV
A Comissão de Senadores “não viu nada errado” QUATRO MESES APÓS a fiscalização do Ministério do Trabalho.
V
Resultado: por se sentir sem condições de exercer suas tarefas em virtude da pressão política, o grupo especial do Ministério do Trabalho suspendeu suas atividades.
VI
Na Folha de São Paulo de hoje, a Senadora Kátia Abreu (PFL-TO) declara que nunca viu trabalho escravo no Brasil.
VII
O Grupo Especial do Ministério do Trabalho, a propósito, existe desde 1995. A Secretária de Inspeção do Trabalho, Ruth Vilela, está no cargo há 10 anos, funcionária de carreira do Ministério. Não foi nomeada para o cargo pelo atual governo.
VIII
A situação é estranha. A fiscalização foi intensa. Mas um grupo de Senadores desautoriza a fiscalização do Ministério do Trabalho.
enviada por castagna maia
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Anonymous
29 de setembro de 2007 - 17:11E a Receita Federal deveria também investigar esses predadores, que ganham mundos de dinheiro, em dólar, e nada fazem em favor do social.O Sindicato dos Guseiros, ao invés de estar contraando profissionais e empresas de fora para levarem também o nosso dinheiro do Sul do pará, deveria estimular as siderúrgicas a desenvolverem programas educativos bem como estimular a cultura regional.
Anonymous
29 de setembro de 2007 - 15:57O Ministério do Trabalho precisa, agora, colocar a sua força-tarefa para ficar monitorando as carvoarias do Pará e desmoralizar de vez esse Sindicato dos Produtores de Gusa, que tenta, a todo custo, esconder o trabalho escravo e infantil praticado na produção do càrvão vegetal.