Na coluna RD, do Diário do Pará, edição deste sábado, 10:

“Sem alarde, a bancada estadual do PT e o Diretório Regional do partido fizeram ontem reunião secreta e de emergência para avaliar a postura do governo Ana Júlia frente à greve dos professores. Por unanimidade, os deputados petistas decidiram não chancelar a criminalização da greve, como deseja o governo, que ajuizou ação pedindo a decretação de ilegalidade. O presidente do partido, João Batista Silva, ficou encarregado de convencer a governadora a recuar. Além da convicção, pesou na condenação petista à mordaça a repressão ao movimento grevista na porta do Palácio dos Despachos com bombas de efeito moral e spray de pimenta”.

Só falta agora o governo atender às preocupações políticas do PT. Só falta isso. E a população ficar refém do Sintepp.

Do ponto de vista da governabilidade, está certíssimo o secretário Cláudio Puty, ao declarar que “o governo não vai tolerar intransigências que prejudiquem estudantes da rede pública e a população em geral.”

A proposta de aumento salarial para os 90 mil servidores do governo do Estado que vai até 10,7%, é o limite orçamentário. Mais do que isso, seria inviabilizar a máquina pública.
Ao solicitar à justiça a ilegalidade da greve do Sintepp, agiu como deve agir governo responsável e comprometido com os anseios da maioria das comunidades do Estado.
O Sintepp, sob o comando do Psol, quer ir à guerra. Só isto.