Leve (*) Meneses recheia o post  Derretendo Alianças com pertinente comentário, reproduzido abaixo:

Estes movimentos todos causam estranheza à quem é acostumado com coronel.

Duciomar, assim como Jader, tem um histórico que o torna pouco palatável à militância petista da capital, à quem o PT deve parte de suas grandes vitórias.

Se alguém acreditou que Duciomar conseguiria trocar o voto da bancada petista a favor da privatização do saneamento prla aliança em 2010, fez papel de otário. Não creio que exista no comando da aliança PTB/PR alguém tão tolo assim.

As forças políticas estão no momento de aglutinar suas tropas, todas estão criando discursos que cristalizam suas bases. Se auto-afirmam, acumulam capital político rumo às composição de 2010.

A “posse de Priante” serve para enfraquecer a coligação e diminuir suas pretensões na chapa governista. Parte do PT prefere compor com Jader, parte do PT tem medo das pretensões futuras de Jader.

Aliás, todas as forças políticas tem medo de Jader. Ainda não ouvi de nenhuma fonte confiável a possibilidade dos tucanos – ou pelo menos uma parte deles – compor com Jader na cabeça de chapa.

À exceção de Vic e do DEM – como não tem nada mesmo, tudo é lucro – nenhuma força política estimula a candidatura própria de Jader. Todos sabem que Jader quer dar seu lugar para o filho, o que implicaria em pelo menos 12 anos de domínio Barbalhista sobre o Pará. Neste meio tempo, grande parte das lideranças atuais terão pendurado as chuteiras.

Vendo-se assim, as movimentações atuais não são estranhas. São táticas numa guerra maior e de mais longo prazo, onde as forças políticas e os blocos de classe que elas representam estão em movimento, rumo à próxima batalha.

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(*) Correção:

Coberto de argumentos,  Levy Meneses bronqueia com o poster  que o tratou de Leve Meneses.

Certamente por considerá-lo um bom texto, ao contrário de muitos comentaristas pesados a habitar nossos blogues gerais.

Sorry, Levy.

Levemente.