Combativo jornalista de Santarém, editor d´ O Estado do Tapajós On Line, Miguel de Oliveira deixou a Campanha do Sim, anunciando publicamente sua saída no perfil do twitter:
Não concordo com tudo que é apresentado pela turma do Não. Mas bastou uma vírgula mal escrita por Duda para eu deixar a campanha do Sim.
Minha participação na campanha do Sim era voluntária. Sempre disse aqui que não aceitava terceiro turno e muito menos discussão de governo.
Continuo votando e pedindo voto para o Sim porque creio que o Pará inteiro é ingovernável. E é legitima nossa aspiracão por autonomia.
Sempre atuei limpo, defendendo ideias. Mentiras da turma do Não precisam ser rebatidas com a verdade, apenas. Problemas do Pará sao seculares
Deixo claro que voto e peço votos para o Sim independente do marketing da campanha. Acho que Duda erra ao culpar quem não tem culpa.
E para encerrar: todos os governadores que tivemos até hoje são responsáveis em maior ou menor grau pela pobreza do povo paraense.
George Cirqueira Leite
7 de dezembro de 2011 - 19:20Imaginemos que os políticos de Belém(Jáder Barbalho, Simão Jatene, Ademir Andrade, Ana Júlia, Almir Gabriel, Mário Couto,Flexa Ribeiro, Marinor Marinho, e muitos outros que existem), fossem contratados para fazer um projeto para uma organização internacional na região de Carajás. Em razão disso, resolvessem lotar um ônibus, visando fazer uma excursão pelas estradas do futuro Estado de Carajás, para saber se compensa ou não investir nesta região, comprar imoveis rurais, e saber se é viável os investimentos, tendo como principal critério calcular a qualidade das nossas estradas, e se de fato compensa tal investimento pelo credor internacional. Eles teriam uma surpresa, que seria o seguinte:
De Tucuruí à Marabá, correriam o risco de serem assaltados, ou do lotação ter seus pneus furados em razão da buraqueira da estrada, e com risco de vida;
De Tucuruí a Novo Repartimento- Se for no inverno, o carro poderá ficar atolado, e com risco de assalto,e se a viagem for à noite, a possibilidade de assalto aumenta muito mais;
De Marabá à Altamira- uma estrada totalmente desnuda- se no inverno o carro fica atolado, no verão também ficará atolado pela quantidade de poeira,e com possibilidade de entupimento da parte mecânica, e de quebra sofrer um assalto,com risco de vida. Imaginem os caminhoneiros deste país atravessando à transamazônica, trazendo produtos do sul do país? Coitados,como sofrem!;
De Marabá a São Geraldo do Araguaia- Lá com certeza, à noite seriam assaltados. Neste trecho, as empresas viajam com escolta policial, pois a probabilidade de assalto é de 80% . Se você viajar, é quase certeza que será assaltado, e o pior com risco de vida e estupro. Quando eles (ônibus) entram no Tocantins(Xambioá), as empresas eliminam a escolta, pois é onde acaba o risco. Mas no trajeto do Pará, é uma necessidade extrema;
Imaginem agora, eles viajarem de Marabá à Conceição do Araguaia, cuja estrada é feita com asfalto ralo, é quase uma pintura, e não serve para nada, mais atrapalha do que ajuda. Lá eles iam sentir na pele o que é viajar no futuro do Estado de Carajás.
Será que eles iam aprovar um projeto de compra de imóveis rurais nesta região, e sugerir o investimento à empresa internacional? Será que eles ainda voltariam aqui um dia para passear com suas famílias, em um turismo regional? Façam suas apostas!
Eu pessoalmente acho que não!, e todos seriam capazes de mudar suas posições quanto a divisão do Pará, defendendo a partir de então à separação com unhas e dentes, e o Secretário Jatene seria um dos mais arrependidos por não lutar contra à isenção de ICMS as empresas mineradoras, cujos recursos poderiam perfeitamente sido aplicados na construção dessas estradas para o bem de todos nós, e talvez não estaríamos aqui brigando pela divisão de Carajás.
George Leyte
George Cirqueira Leite
7 de dezembro de 2011 - 11:54José o meu nome é George Cirqueira Leite, mas o meu nome de guerra é George Leyte, é só para ficar um nome mais charmoso(he,he..).
Sou filho de Marabá, como o Hiroshi, como o Wilsão, e muitos outros marabaense que conhecem a fundo não só a causa da divisão, mas também os problemas por que passa toda a região em razão da falta de políticas públicas voltadas aos anseios desta população, apesar de tantos investimentos privados que têm sido implementados na região.
Nasci na velha Marabá, quando a cidade tinha aproximadamente 15.000 habitantes(1970), e hoje tem quase 250.000 habitantes, com muitos problemas socias e ambientais, frutos do aumento da densidade demográfica por ocasião da implantação dos projetos Carajás, Serra Pelada, e inserção do homem ao campo(agricultura familiar), quando esta região de Marabá, Paraupebas…..explodiram em todos os tipos de mazelas, apesar de Marabá e Paraupebas terem PIB’S( Produto Interno Bruto) significativo, bem maior que muitas cidades importantes do Norte e Nordeste.
Implica dizer que, mesmo sendo ricas, estas duas cidades não transferem essa riqueza(seus PIBS), para a maior parte da população, que ficando à merce desses benefícios vão para à marginalidade urbana, ou buscam inserirem na agricultura familiar, que muitas das vezes é desastrosa, em razão dos seus perfis não combinarem com a de produtor rural.
Porém, entendo que parcialmente isso tem a ver com a falta de Gestão dos recursos públicos no âmbito das prefeituras, mas também acredito que tem mais a ver ainda com as isenções de imposto proveniente da Lei Kandir, pois o Estado deixou de arrecadar quase 21bilhoões em catorze ano. Este valor é nominal, e se atualizamos com algum índice de inflação com certeza será maior. Moral da história: ” quantos colégios, quantas estradas, quantos investimentos em curso superior,et,etc. o Pará deixou de realizar em razão da isenção para as grandes empresas.? Talvez isso seja um dos motivos que justamente Carajás e Tapajós estão lutando pela suas emancipações, como um o reflexo dessas isenções, pois as pessoas aqui percebendo que estas regiões têm movimento comercial significativo, mas não vê a cor do dinheiro, terminam percebendo que tem algo errado neste reino, que é justamente os investimento públicos quase zero.
jose das graças ribeiro
5 de dezembro de 2011 - 17:02Desculpe George Cirqueira Leite e nao George Leyte.
jose das graças ribeiro
5 de dezembro de 2011 - 16:59George Leyte parabens pelo seus comentarios voce foi muito feliz.Eu moro aqui em Ruropolis no oeste do para e queremos que aqui vire TAPOJOS entao dia 11/12/2011 SIM 77 e SIM 77
George Cirqueira Leite
5 de dezembro de 2011 - 10:59Nesta semana assistindo à TV SENADO, ouvi a fala do Senador da repúbica pelo Pará, Sr. Mário Couto, em que ele ressalta que o Governador Simão Jatene criara recentemente uma taxação sobre toda a produção mineral realizada no Estado,e cuja medida aumentará a arrecadação em mais de R$800milhões/ano. Esta media é muito boa,agora a pergunta que se faz é a seguinte: por que ele, ou outros governadores passados não tomaram essa medida há mais de 20 ou 30anos, deixando-a para ser tomada faltando duas semanas para ocorrer a eleição? simplesmente para tentar interferir na votação do dia 11.12. Ou seja, ele deve ter combinado com seus secretários” vamos tentar ganhar de qualquer forma, e iludir o povão a dizer um não aos projetos Carajás e Tapajós”. Por aí vocês percebem o descaso que estes políticos têm como próprio estado. É como se o estado fosse inimigo deles, ou talvez eles venham recebendo muitos agrados para ficarem omissos há tanto tempo. Pelo menos uma coisa é certa: “ no mínimo, com essas discussões sobre a divisão, os políticos acordaram de uma dormência eterna para tentar resolver problemas da sociedade”
Na verdade isso é um reflexo da famigerada LEI KANDIR, aprovada pelo então FHC(1996) e como coniventes Almir Gabriel(Governador) e Simão Jatene(secretário), há mais de 14 anos, na qual desonera as exportações brasileiras, isentando os exportadores de pagamento do ICMS. Isso tem permitido que empresas paraenses exportadoras,principalmente de matérias- primas, em especial os minérios( que é o que o Pará mais tem) não pagam ICMS para ESTE ESTADO, e como este nosso estado benevolente, o que mais se exporta é justamente minério, não arrecada quase nada de ICMS. Segundo estudo do TCE(Tribunal de Contas da União) a perda de arrecadação nestes catorze anos chegam a R$21BILHÕES DE REAIS. Moral da história: as empresas vêm para Pará,tiram tudo o que pode,exauri todos os recursos, causam todo tipo de problemas sociais-ambientais, e ainda têm isenção de ICMS. É como se o Pará pagasse para que as empresas entrem em suas terras, criem um buraco enorme, e ainda enviam seus resultados operacionais para o Sul do País e para o exterior. O que deveria ser o contrário, pois o Estado sendo rico, e essa riqueza mineral só tem aqui, ela é que deveria exigir das empresas.
Por isso mesmo, as mazelas são enormes. E isso não TEM SOLUÇÃO. Os assaltos a bancos na região de Marabá, Jacundá, Tucuruí, Novo Repartimento são os maiores do país, pois em razão do número reduzidíssimo de policiais nesta região imensa, os bandidos deitam e rolam. Jacundá Por isso mesmo, do dia 02 corrente à agência do Banco do Brasil fora assaltada, levando inclusive o policial como refém. Isso que é moral, os bandidos levam até o policial como refém.
Então, turma vamos mudar essa situação!
VOTEM NO 77 URGENTE,
George Leyte
Joans, muda o tom de teu comentário agressivo a pessoa do Miguel.
O Cético
3 de dezembro de 2011 - 14:11A maior mentira é dizer que Duda está fazendo a campanha de graça. Que diacho ele queria então quando exigiu, recentemente, R$ 2.4 mi da frente pró-carajás de Marabá?
Tocqueville
2 de dezembro de 2011 - 22:53Ingovernável, com todo o respeito, é a campanha do Sim, que estimula o ódio e atira para todo o lado, tanto é assim que o Miguel Oliveira caiu fora para não queimar o filme.
E por que o jornalista Pompeu de Toledo não pode opinar sobre o plebiscito? Só por que ele é de fora? Por acaso, o Duda Mendonça é paraense?
Quanta incoerência!!!
Nilson
2 de dezembro de 2011 - 16:49Caro Hiroshi,
As palavras do jornalistas são duras e certas,” O Pará é ingovernável”. Melhor separar para ver. Isso é, no mínimo, a opção que restou.
Independente de políticos oportunistas, o que deve ser levado em conta é o clamor da população, tando daqui como de lá, pois tenho certeza que uns 30% dos habitantes da capital e arredores, estão na periferia com indicadores de vida até piores que os da área de Carajás e Tapajós.
São esses irmãos que decidirão a eleição, se forem inteligentes e não se submeterem a manobras. Devem pensar em cobrar melhor o que lhes é devido.
E isso um Estado menor facilitaria.
Fico imaginando que até o Pompeu de Toledo, meteu sua colher no plebiscito, com argumentos , a meu ver sem muita lógica.
Enfatizou apenas as maldades do Duda Mendonça e isso para nós, aqui no” front de luta”, é indiferente, nunca ví nada mais inoportuno.
Mostrou que nunca veio ao Estado e que parece escrever um artigo sob encomenda de algum interessado escuso.
Tanto a população do SIM como a do NÃO são vítimas sim, de um Estado que nunca priorizou mesmo sua população!
Olhe para a Capital, com os piores indicadores quando se analisa o que importa mesmo, sem os números frios do IPEA, que não consegue embutir o valor intangível da falta de bons indicadores em saneamento, saúde, educação entre tantos e que tanto mal já fêz a adeptos de um e de outro lado. Ao indicar números para alarmar que os Estados são inviáveis, o IPEA fica apenas ancorado nos recursos tangíveis.
Como avaliar os Intangíveis usando apenas a estatística?
Cordialmente.
Nilson
virgilino camargos
2 de dezembro de 2011 - 10:02companheiro, por causa de uma virgula, nao podemos perder uma boiada continue trabalhando, como sempre.