Durante palestra realizada em Marabá neste final de semana para prefeitos da Associação dos Municípios do Araguaia Tocantins, Carlos Guedes soltou outra bomba de efeito retardado, armada durante a gestão tucana. Em resposta à consulta formulada pela SEPOF sobre possíveis repercussões de procedimento adotado pela administração Simão Jatene de antecipar a receita do Fundo de Participação do Estado e do IPI para o fechamento de suas contas de 2006, o Tesouro Nacional foi claro: o Estado do Pará poderá ser punido com o pagamento adicional dos encargos da dívida, porque aquele procedimento de antecipação não estava previsto no programa de ajuste fiscal negociado pelo governo anterior.
Entre uma das conseqüências, o governo Ana Julia pode ser prejudicado na captação de novos recursos de operações de créditos.