Eu vi o menino remando, dentro de uma xícara de borracha.

Como se estivesse numa canoa inflável, ele buscava porto seguro, pra si e para os dois gatinhos, driblando a rebeldia das águas misturadas do Tocantins e Itacaiúnas.

Eu vi o menino remando.

Eu vi o tempo fechado de água atrás de si.