O senador tucano Aloysio Nunes Ferreira, numa de suas dezenas de entrevistas concedidas semana passada condenando a criação de novos Estados no Norte do país, justificou a impropriedade divisionista “por trazer em seu bojo fermento de corrupção”.
Subliminarmente, quis dizer que a formação de novas bancadas de senadores, deputados federais e estaduais na formalização de hipotéticas recém criadas unidades federativas, será obrigatoriamente seguida de roubos aos cofres púbicos pela classe de poder emergente.
No fundo, ele não exagerou: só esqueceu de monitorar o seu quintal.
Domingo, no coração do governo de São Paulo, descarada corrupção nas secretarias de Saúde do Estado e municípios paulistas, foi denunciada pelo Fantástico.
A corrupção existente aqui, e que pode surgir nos novos Estados, é igualzinha a que grassa no estado mais “desenvolvido” do país.
Beto Castro
22 de junho de 2011 - 18:46Corrupção nada tem a haver com a criação de novos Estados. Os políticos de cada Estado podem ser substituídos a cada eleição pelo povo ou devidamente enquadrados pela CGU e pela Polícia Federal. Argumentos de gastos e corrupção são argumentos dos cabeças de titica, que usam aquilo de que costumam cuidar. Não passam de curupacos repetidores dos chavões ultrapassados da mídia hegemônica. Vão estudar gestão territorial bando de sacripantas vendidos. O Hiroshi já deu a resposta ao pseudo-ex-comunista da bancada paulista. Dinheiro bom é o aplicado no Rio e São Paulo. E os R$ 10 bilhões/ano que furtam da energia dos nossos rios e das montanhas de minérios que se escoam por Itaqui estão sendo guardados a onde?