Blogueiro toma conhecimento de que o Ministério Público fez recomendação à Prefeitura de Marabá no sentido de que sejam adotadas medidas de ampliação da campanha de vacinação contra covid-19.

A nota do MPE destaca a necessidade da ação “após divulgação da notícia de que cerca de 10 mil doses de vacina da fabricante Pfizer perderam a eficácia na data de 29 de julho de 2022, e ainda o aumento exponencial de casos da doença nos últimos 30 dias”.

Pois é, a recomendação assinada pela  promotora de Justiça Mayanna Queiroz surge somente depois que toda a cidade já sabia que havia um lote de dez mil doses de vacina com os dias contados.

A decisão do MP deveria ter sido encaminhada à Secretaria de Saúde do município antes do fato ter sido consumado.

Na recomendação, a promotora  requer que “formulem plano estratégico referente à divulgação e incentivo à campanha de vacinação contra a covid-19, adotando medidas que incentivem a procura pela vacina por parte da população, priorizando a imunização dos idosos (principal grupo de risco para a covid-19) e dos profissionais da saúde”.

Meu-Deus-do-Céu, isto deveria ter sido exigido quando surgiu a primeira informação de que o lote de imunizante estava em vias der ser descartado!

E não faltou advertência!

O próprio blog fez a divulgação do risco que Marabá corria de perder as vacinas mais de mês antes do fato consumado.

Quer saber se o blog divulgou ou não?

Então CLICA AQUI, e checa a informação!

 

Pois é, a área de saúde do município  tem um secretário cantado e divulgado como um grande gestor, que sabe “consertar” o que está errado e, ao que os fatos comprovam, não é bem assim.

Luciano Dias deveria ser responsabilizado por ato de irresponsabilidade, já que ele lavou as mãos diante do risco que o município corria, e que ele sabia!,  de perder dez mil doses de vacinas.

Como realmente perdeu: 10 mil doses de vaconas foram jogadas no lixo.

No lixo!

Quem faz gestão de boa qualidade sabe que a imobilização da sociedade poderia ter sido despertada com uma campanha eficiente de divulgação, e isto Luciano não fez.

Mais cômodo, claro, seria fazer como ele fez: responsabilizar a comunidade por não ter ido se vacinar.

A questão da vacina contra a covid-19 sempre foi acompanhada de muita polêmica, diante da campanha negacionista promovida pelo próprio presidente da República, instaurando medo entre aqueles menos informados.

O antídoto para enfrentamento dessas questões é a conscientização, ir aos veículos dar entrevista, esclarecer que a vacina salva, que é o único medicamento capaz de impedir a morte pela doença.

Agora, depois do fato consumado, aparece o MP exigindo atitude da prefeitura.

É muito complicado tentar entender essas situações.