Em entrevista ao jornal Opinião, deputado João Salame (PPS) considera inócua a recomendação do relatório da secretaria de Indústria e Comércio de cortar os incentivos fiscais para três usinas de ferro-gusa localizadas em Marabá, concluindo que em última instância quem perderá é a população do sul do Pará já que as indústrias afetadas pela punição deixarão de investir na verticalização, “que é o que realmente interessa para as comunidades dos municípios do pólo guseiro”.
O parlamentar cobra maior responsabilidade do Estado na parte que lhe cabe. “O governo ainda não conseguiu avançar a redefinição da área de reserva legal e nem na área de regularização fundiária. Como pode haver carvão legal, se não há terra legal para plantar floresta?”, pergunta João Salame -, com boas doses de razão.