Vejam que notícia alvissareira!
A Defesa Civil da Amazônia está implantando um software, denominado Sistema de Monitoramento de Alerta de Desastres Naturais (SISMADEN), que vai ser aplicado no Projeto de Monitoramento Hidrometeorológico da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), em convênio com a Universidade Federal do Pará (UFPA). O programa vai mapear e atuar na prevenção de desastres, de acordo com as coordenações estaduais e municipais das regiões do Xingu, Tapajós e Araguaia-Tocantins. Para isso, a Sudam recebeu nesta semana o coordenador de desenvolvimento do software, o pesquisador Eymar Lopes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de São José dos Campos (SP).
O projeto já está em andamento e inicia a segunda fase, que é a de mapeamento, que requer a montagem de um sistema de alerta. A equipe está implantando o programa que, além do mapeamento, também pode limitar uma área de atuação e verificar as informações importantes para ser emitido um alerta.
A coordenadora da Defesa Civil da Sudam, Adelaide Nacif, afirmou que esse é um trabalho eminentemente preventivo que será desenvolvido, inicialmente, nos municípios de Marabá, Altamira e Santarém. Posteriormente, poderá ser expandido para Itaituba, Parauapebas e outros. O sistema coletará dados alimentados pelos agentes no local, monitorando por satélite e por outros tipos de dados, como modelos numéricos de previsão, radares meteorológicos, estações meteorológicas, dados ambientais de qualidade do ar em áreas urbanas, sondas dentro de rios que medem a qualidade da água, conforme a necessidade local. Segundo Nacif, a estimativa é de que cada R$1,00 gasto em prevenção representa uma economia de R$25,00 no atendimento depois do dano ocorrido. Esse sistema permite atuar, ainda, na prevenção de um planejamento agrícola, de planos diretores, de projetos de urbanização, assentamento de populações, mananciais que abastecem as cidades, e outros. “Para isso temos equipes interdisciplinares e interinstitucionais”, afirmou.
Fonte: Ascom
Nota do blog: a notícia chega em excelente hora. A demanda crescente de monitoramento e mapeamento de situações extremas do clima exige ferramentas tecnológicas apropriadas. Esse novo software possibilitará o alerta com antecedência porque coleta em tempo real as informações das fontes que são cruzadas com o mapa de risco de cada área, considerando a sua vulnerabilidade.
Exemplo: caso de excesso de chuva em Marabá, o sistema é capaz de monitorar a quantidade de chuva, inserir o mapa e emitir um boletim de alerta.
Beto Castro
22 de junho de 2011 - 18:26Dinheiro jogado fora que já vem com os contrabandos dos almofadinhas que desejam nos oprimir.Idéias do Rio e São Paulo serão sempre para manter o povo amazônico na ignorância, nas trevas e na opressão.
Esses milhões de reais seriam melhor aplicados em equipes nativas de planejamento estratégico e altos estudos. Avisar que o povo vai morrer afogado, também, de nada adianta. É o mesmo que construir Arcas de Noé para embarcar a população e os animais ameaçados.
O que resolve é evitar que ocorram as enchentes, não importa quanta chuva caia. As enchentes serão cada vez maiores em função da explosão urbana ao longo das bacias hidrográficas e da impermeabilização do solo. A solução é evitar que os moradores urbanos joguem as suas águas pluviais nas ruas com investimento em tanques de contenção domésticos e coletivos (piscinões). Estes últimos nas baixadas.