A sociedade de Marabá está correspondendo ao apelo para a construção de um hospital público para animais.

Pelo menos é esse sentimento e expectativa registrados nas redes sociais, de pessoas comentando posts das entidades protetores de animais que defendem a  edificação da unidade hospitalar veterinária.

Uma campanha foi aberta para que a prefeitura de Marabá e o governo do Estado firmem parceria nesse sentido.

Cintia Piedade,  ativa protetora que atua nas entidades  “Resgatando e Doando, com Amor” e  “EcoPets”, comenta sobre a necessidade desse tipo de equipamento no município.

“Marabá  necessita, urgentemente, de um hospital público veterinário. As demandas locais são imensas, e a cada dia os custos de tratar e prevenir doenças em animais estão cada vez mais caros, impossibilitando famílias a criarem  seus pets”, diz Cíntia.

Na mesma direção, caminha a protetora Suely Cordeiro (ao lado), ao dizer que a hospital veterinário público é um anseio popular.

“Não somos apenas nós que atuamos diariamente na proteção de animais que defendemos a construção de uma unidade veterinária pública. A sociedade marabaense já entendeu a seriedade dessa situação de termos milhares de animais, às vezes perambulando sem assistência nas ruas da cidade, e participa, por isso, das campanhas que fazemos em defesa dos animais. Construir um hospital público para atender aos animais do município -,  é uma necessidade de saúde pública”, enfatiza Suely Cordeiro.

As entidades protetoras de animais de Marabá começam a se mobilizar para, brevemente, fazer ações nos diversos núcleos populacionais da cidade  em torno de um abaixo- assinado da população marabaense.

“Vamos trabalhar para conseguir o maior npumero de assinaturas possíveis, pedindo ao prefeito e ao governador do Estado a construção do hospital veterinário público. Teremos, com certeza, assinaturas suficientes para o poder público entender que se trata de uma proposta de iniciativa popular”, diz Cíntia.

Outro projeto que vem sendo desenvolvido pelas entidades protetoras de animais é o “Projeto Lixo Solidário”, defendido pelas entidades “Resgatando & doando com amor” e  “Ecopets”.

 

“Diante de tantas dificuldades em arrecadar recursos para ajudar a causa animal e com profunda preocupação em defender e preservar o meio Ambiente, pois uma das causas para a proliferação do mosquito transmissor da leishemaniose,  é o descarte de forma inadequada de resíduos  – todos esses fatores nos levaram a tomar a iniciativa de coleta seletiva que objetiva comercializar os resíduos depois de coletados”, diz Cíntia (foto abaixo, prestando assistência a um cão)

Com a arrecadação, as entidades destinarão recursos para a causa dos animais.

Mas tudo isso é muito pouco.

O tratamento e cuidados para a manutenção da vida animais de pequeno porte, forçam custos elevados.

“Se o poder público não se conscientizar de que ele tem a obrigação social de investir na causa protetora de animais, nenhum esforço que as entidades desenvolvam será suficiente para atender a demanda do setor”, finaliza Suely Cordeiro.

“O primeiro hospital público voltado para cães e gatos da região norte foi entregue  recentemente, em Belém, uma unidade hospitalar construída pela Prefeitura de Belém e que se chama Hospital Veterinário Municipal Dr. Vahia, em homenagem ao conhecido médico veterinário que atuou em Belém. O prefeito de Marabá precisa olhar com carinho para esse empreendimento público disponibilizado à sociedade de Belém e que vem atendendo, mensalmente, centenas de  atendimentos de urgência,  consultas,  cirurgias oncológicas,  cirurgias ortopédicas e  cirurgias de emergência, além de  procedimentos de castração. É perfeitamente possivel fazer isso também aqui em Marabá”, defende Cíntia Piedade da Silva.