Sobe e desce de “Marabaenses”
Lendo exemplar da coletânea Caderno Popular (Cultura Camutá), sob o título “Marabaenses, Carpintaria Naval”, de Salomão Larêdo, dá-se uma volta ao tempo. Idos anos 70. A obra pode ser lida em meia hora e é uma seletiva de depoimentos e histórias das grandes embarcações de 60 toneladas, conhecidas por “marabaenses”, que chegavam a transportar até 400 hectolitros de castanha. Quando havia castanha no Pará.
Um pedaço de infância deste poster contido no interior do livro. Reminiscências. Lembranças gostosas. Tempos de barulho de motores e a atividade extrativista como fonte da economia de nossa região.
Nem como lembrança pregada na parede deu pra ficar. O livro salva.
Ernandes, no próximo encontro que eu mantiver com meu pai pedirei informações sobre seu pai. O livro eu obtive emprestado de amigo comum. Tente manter contato com o Larêdo, através do google. O Ademir Braz, em seu Quaradouro, pode ter contato dele. Entre no endereço seguinte e acesse a caixa de comentários dele.
http://www.quaradouro.blogspot.com
Um abraço, querido.
OBS- Para quem não sabe, “Porco D Água” era profissão de marinheiro faz de tudo dentro das grandes embarcações. Pulava muito dentro do rio para segurar cordas ou assumir posições defensivas do barco.
Hiroschi o meu pai foi Porco D’Água no Barco Juarez Butelo por mais de dez anos. Era uma das maiores embarcações, e mais charmosas, de Marabá. O seu pai deve conhecê-lo. Chamava-se “João Pé Grande”e faleceu em 1999, nos deixando muito saudosos. Como faço para adquirir uma exemplar desse livro?
Ernandes Macieira Saulo