O melhoramento genético das plantas e manejo silvicultural são extremamente importantes para a qualidade das plantações e consequentemente das atividades que dependem delas, como as produções siderúrgicas.
Estas são algumas das pesquisas desenvolvidas nas fazendas da SINOBRAS Florestal em parceria com instituições renomadas como a EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) e a ArborGen Tecnologia Florestal.
A SINOBRAS Florestal é a empresa do Grupo Aço Cearense responsável pelo fornecimento do redutor bioenergético, utilizado na produção de aço da Siderúrgica Norte Brasil S.A. – SINOBRAS. Essas pesquisas podem contribuir com estudos importantes para o reflorestamento e para a produção do redutor bionergético.
Para Juliane Ellem Costa, gerente da SINOBRAS Florestal, os projetos são importantes não só para as instituições envolvidas, mas para toda a sociedade. “Essas parcerias partem do reconhecimento das oportunidades de exploração das sinergias entre instituições de pesquisa tecnológica e empresas industriais em prol do fortalecimento da capacidade de inovação brasileira”, afirma.
A EMBRAPII tem por missão apoiar instituições de pesquisa tecnológica em selecionadas áreas de competência, para que executem projetos de desenvolvimento para inovação, em cooperação com empresas do setor industrial.
Já a ArboGen é uma empresa líder mundial no desenvolvimento de produção de mudas florestais que trabalha há mais de 50 anos em melhoramento genético de árvores.
O objetivo da parceria com a ArboGen é selecionar materiais genéticos do portfólio da empresa, comprovadamente adaptados à região onde localiza-se as fazendas da SINOBRAS Florestal.
A pesquisa busca assegurar maior produtividade das plantações florestais, proporcionando excelente crescimento e rendimento para enfrentar a crescente demanda.
Já com a EMBRAPII, a parceria funciona com o desenvolvimento de materiais genéticos superiores de Corymbia (eucalipto). “Como benefícios, esperamos identificar os materiais genéticos com as características desejadas para produção de redutor e que melhor se adaptarem às condições climáticas e de solos da região”, explica Juliane Ellem Costa.
As pesquisas estão sendo aplicadas nas fazendas da SINOBRAS Florestal há dois anos e devem obter um resultado final em mais três anos. A expectativa é que muitas outras possam surgir a partir de parcerias como estas.
“A busca por melhorias de processo e inovação é contínua na SINOBRAS Florestal. Futuramente iremos divulgar novos projetos e resultados do acompanhamento dos que já estão em desenvolvimento e conseguir assim bons resultados para as empresas envolvidas e para toda a região. Nesse processo, todos saem ganhando”, destaca Juliane. (Camila Grangeiro)