Artigo da lavra de Charles Alcantara, ex-Chefe da Casa Civil do governo Ana Júlia e presidente do Sindifisco:
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Um novo caminho
Charles Alcantara
A trama legal enreda a instituição partidária no Brasil e empurra para a burocratização e o pragmatismo mesmo os partidos de inspiração democrática e popular e comprometidos com a transformação social.
E não basta que sejam constituídos majoritariamente por pessoas de bem e de nobres propósitos para que os partidos fiquem a salvo das armadilhas da legalidade.
Em recente artigo publicado neste blog (link) e que se juntou a outros tantos textos reflexivos e propositivos sobre uma nova política, movimento lançado e liderado por Marina Silva, desde que deixou o PV, sigla pela qual disputou as eleições presidenciais de 2010, indagava sobre os “ismos” (consumismo, o imediatismo e o individualismo) que estão na raiz das condutas e práticas insustentáveis, tais como: a corrupção, a sonegação, a devastação ambiental, a prevaricação, o “Caixa 2”, o corporativismo, o carreirismo, o pragmatismo e a ganância.
Os partidos também estão expostos ao desvirtuamento dos “ismos”, mesmo originários de virtuosas pessoas e propósitos.
A relativização dos meios em nome de supostos nobres fins é o que mais se vê no meio político, o que faz com que todos os partidos, mesmo diferentes, sejam percebidos pela sociedade como iguais.
A palavra perde viço, valor, importância.
A palavra, que sai muito facilmente da boca, não se materializa em ato concreto do político que a pronuncia.
Há lideranças políticas – muitas felizmente – respeitáveis, mas essa respeitabilidade não se estende às instituições partidárias, porque estas padecem de grave crise de representatividade e legitimidade.
A sacralização dos partidos, pelos partidários, deu força a outro “ismo”, derivado do individualismo: o corporativismo.
Permissivo e condescendente, o corporativismo impregnado no tecido partidário, rebaixou ainda mais o conceito que a sociedade faz dos partidos, dos políticos e da política.
O partido novo que começou a ser desenhado no Brasil e que emerge principalmente – mas não exclusivamente – do Movimento por Uma Nova Política, liderado por Marina Silva, quer pautar e desafiar essa crise de representatividade e de legitimidade dos partidos, mas, sobretudo, quer abrir um novo caminho para o Brasil.
Um partido que, mesmo sendo partido, ouse questionar esse monopólio partidário da representação política e alargá-la para o que Marina chama de militância autoral, mas nem por isso atomizada, ressalte-se.
Um partido novo que sirva a uma política nova.
Decidi que quero participar dessa nova caminhada que abrirá esse caminho novo.
Além das reflexões que apresento no artigo “Uma Nova Política, um Novo Partido: eis a questão?”, recomendo a leitura de outros dois documentos que oferecem elementos importantes constitutivos da ideia de um partido novo no Brasil: “Um mundo degradado pelo padrão de desenvolvimento e consumo” (manifesto elaborado por militantes de São Paulo) e “Construir um “partido não-partido” para servir ao Brasil”(de João Francisco).
Desde um encontro que participei em São Paulo, no último dia 23 de janeiro, passei a integrar a comissão nacional responsável pela articulação do ato de fundação do partido novo, que acontecerá no próximo dia 16 de fevereiro, em Brasília.
Proximamente divulgarei data, hora e local de encontro em Belém, que antecederá o ato de fundação.
Vamos lá fazer o que será!
Ezequiel Fernando Guimaraes
1 de fevereiro de 2013 - 21:57Sou um militante desta grande estadista Marina Silva, uma mulher que vem revolucionando a politica brasileira. Este novo partido veio para transformar este nosso pais. Fiquei feliz em saber que a Marina Silva esta lançando mais um novo partido politico. Marina sera a nova presidente da república com este seu novo partido politico. Aqui finalizo com minha coluna: Falando c/ as paredes
João Dias
29 de janeiro de 2013 - 08:51De certo que temos partidos políticos de mais, AÇÕES de menos.
A lei Não VEDA a sua criação. Adotamos o sistema do pluripartidarismo.
Lamentavelmente constatamos, na prática, que o OBJETIVO de muitos deles é o ALUGUEL ou mesmo a promoção e vantagens pessoais dos presidentes, secretários e apadrinhados destes, no âmbito municipal, estadual e federal.
Acerca do PSOL, posso afirmar que no Rio de Janeiro vem correspondendo as expectativas da sociedade, dos filiados e de seus simpatizantes, pela maneira ética e politica no exercício do mandato de seus parlamentares nas Câmaras, Assembléias e Congresso Nacional.
sds. marabaenses.
Luis Sergio Anders Cavalcante
28 de janeiro de 2013 - 23:39Mais um partido para servir de moeda de troca ? Recentemente criou-se o PSOL para abrigar os dissidentes do PT, Democratas para acolher os dissidentes do PFL. Agora os dissidentes do PV vão “fundar” outra agremiação partidaria. A babel instalada pelo surgimento de dezenas de partidos políticos só tende a aumentar, infelizmente. Em 29.01.13, Marabá-PA.
Diogo Margonar
26 de janeiro de 2013 - 15:26Maria Silva é uma ditadora ecotalibã. Se dependesse dela todo o Brasil seria uma reserva ambiental, onde o brasileiro morreria de fome mas teria a mata preservada. Apoiar Marina Silva é apoiar a ivsão de uma meia dúzia de Ongs internacionais que se preocupam exclusivamente em proteger a florestas e índios, especialmente em reservas ricas em minerais raros como urânio, nióbio, ouro, diamantes…Ela apoia a proibição de plantio de soja e cana-de-açúcar na amazônia, colocando na ilegalidade centenas ou milhares de empresas e empregos. O tal desenvolvimento sustentável deve servir ao interesse do povo brasileiro ao invés de entidades internacionais que a Marina Silva defende e está filiada. Os brasileiros precisam abrir o olho. Marina não é santa. Se o cidadão da amazônia morre de fome pouco importa, agora se ele derruba uma juguira para plantar deve ser processado no IBAMA e a justiça, assinando um TAC com o MP. Precisamos de estadistas preocupados com o Brasil e seus brasileiros, Ongs são algo secundário.
Marcio Vital
26 de janeiro de 2013 - 13:47Nós aqui do Grande ABC,ficamos alegres em saber que pessoas qualificadas como o Sr.Charles Alcântara estar se somando ao embrião que formará o Novo Partido,ainda com vários nomes sugestivos:SEMEAR,REDE,PAS,SUSTENTÁVEL ,MNP e ETC..Necessitamos organizar um núcleo de sindicalistas para quem sabe organizarmos uma NOVA CENTRAL SINDICAL com novas práticas e solidariedade de fato.
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