Extraído do blog Na Ilharga:

Encenação macabra
Em 2002, José Serra soltou dossiês contra Ciro Gomes, Anthony Garotinho e Roseana Sarney, sempre que esses candidatos experimentavam uma subida nas pesquisas eleitorais. O candidato tucano valia-se do relacionamento quase familiar mantido com o marginal de colarinho branco, Daniel Dantas, que havia contratado uma empresa, a Kroll, para espionar concorrentes na briga pelo controle das empresas de telefonia privatizadas e entregues ao comando de DD, de forma criminosa pelo governo FHC.

Pois bem, quando agora é lembrada essa profunda ligação entre a irmã do do banqueiro e afilha de Serra este, contando com a ajuda da abominável revista Veja, tenta se passar vítima de dossiês clandestinos, que teriam sido produzidos no comitê de campanha da candidata petista Dilma Roussef. Diversionismo de malandros, já que as tenebrosas transações feitas pelas duas marotas citadas são de conhecimento público e circulam livremente na internet

Como diz o “maquiador” Raul Jungman, em raro momento de lucidez, lugar de criminoso é na cadeia. De pleno acordo. Só não vale usar o tráfico de influência, junto ao Poder judiciário, para trancar processos.