O fato ocorreu em Porto de Moz, Sudoeste do Pará.

Beiliane Guedes dos Santos e Wendel Silva Castro (foto) foram presos, no último domingo (5) pelas polícias Civil e Militar, após confessarem ter sequestrado, matado e enterrado a empresária Jaqueline do Socorro de Vieira Cunha, conhecida por Jack Cunha, em uma cova com mais de um metro de profundidade,  na área do lixão municipal. na cidade de Porto de Moz, sudoeste do Pará.

Beiliane trabalhava como empregada e residia na casa da vítima. Com informações do site Confirma Notícia.

Jack Cunha  havia desaparecido na noite do último sábado (4). Colegas e parentes perceberam que a empresária demorava a retornar para casa e não informava sobre o seu paradeiro, foi então que eles começaram a procurá-la. No domingo pela manhã quando perceberam que algo de errado havia acontecido, familiares acionaram a polícia dando início às buscas.

A empresária, que é muito conhecida em Porto de Moz, costumava se encontrar com colegas aos sábados e domingos. O fato dela não comunicar ninguém antes de desaparecer levantou suspeitas, e logo os policiais descobriram que o sumiço da  vítima era resultado de uma ação criminosa planejada. Foi então que os investigadores tiveram acesso ao circuito de vigilância de imóveis vizinhos e descobriram que a empregada estava envolvida no crime.

Depois disso, os policiais conseguiram encontrar Beiliane, que contou como sequestrou e matou a patroa. A empregada disse que matou a patroa com a ajuda do namorado, e que depois de pegar jóias e objetos de valor da vítima, eles enterraram o corpo. Em um primeiro momento, Wendel tentou negar, mas após contar algumas versões desencontradas, ele confirmou ter ajudado a namorada, e os dois concordaram em dizer onde estava o corpo.

O casal contou que a vítima foi enterrada em um cova na área do lixão municipal e levaram os policiais até o local. Eles escavaram a área para que o corpo fosse removido de lá. Depois da remoção do corpo pela perícia,  Beiliane e Wendel foram levados para a delegacia.

Por questões de segurança, o casal foi transferido para o presídio em Vitória do Xingu, onde aguardam uma decisão da justiça. Em Porto de Moz, o clima é de comoção e muita revolta. Considerado crime hediondo, o latrocínio, que é o roubo seguido de morte, tem pena de reclusão de 20 a 30 anos e multa.