Em pronunciamento nesta terça-feira (2), o senador FlexaRibeiro (PSDB-PA) pediu que a presidente Dilma Rousseff reveja a decisão de suspender as obras de derrocamento do rio Tocantins às jusantes das eclusas da barragem de Tucuruí. Segundo o senador, o empreendimento, que figura entre as obras do Departamento Nacional deInfraestrutura de Transporte (Dnit) que tiveram a execução suspensa a mando do Executivo, é fundamental para que a hidrovia Araguaia-Tocantins possa ser explorada ao longo dos 12 meses do ano no trecho entre Marabá e Belém.
A continuidade da obra do derrocamento, disse Flexa Ribeiro, que já se encontrava licitada à espera apenas da ordem de serviço para ser executada, é fundamental para o desenvolvimento do Pará, onde a companhia Vale planeja a instalação de uma siderúrgica em Marabá, cuja logística de transporte estaria fundada na hidrovia.
– Nesse caso, a Vale, que já não queria fazer [a obra], vai desistir de vez, não vai ter como escoar a produção – afirmou.
O senador disse ainda que, em novembro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “em seu estilo midiático de lançar projetos luláticos, foi ao Pará e inaugurou as eclusas de Tucuruí, mas até hoje elas não funcionam porque não estavam prontas quando Lula foi lá fazer a inauguração”.
Mesmo que as eclusas estivessem prontas, afirmou FlexaRibeiro, para fazer a transposição da barragem é necessário fazer o derrocamento à jusante do rio, conforme ele próprio disse ter informado a Lula. Caso contrário, “a hidrovia Araguaia-Tocantins, que já estava pela metade de Marabá a Belém, funcionaria oito meses por ano, e não doze meses”, afirmou.
Fonte: Assessoria Parlamentar
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Nota do blog: o discurso oportuno do senador Flexa Ribeiro peca pela tentativa dele tentar desqualificar o ato de inauguração das eclusas.
O elevador hidráulico, quando foi ativado pelo presidente Lula, já estava concluído, sim. No período, o que ocorreu foi a demora burocrática para a regularização da transpoisção, pela Marinha, e de ajustamento de pequenos equipamentos exigidos pelos orgãos afins, visando resguardar a segurança das embarcações no processo de transposição.
As eclusas estão fucionando a contento, inclusive, permitindo o transporte de barcaças carregadas de ferro gusa, de Marabá a Barcarena.
Luis Sergio Anders Cavalcante
4 de agosto de 2011 - 14:12Parabéns Sr. Gilberto Leite. Pessoa bem informada é outra coisa. Em 04.08.11, Marabá-PA.
Gilberto leite
4 de agosto de 2011 - 09:21Lembrando:
Não existe lógica de eclusas sem hidrovia.
Lembrando: a empresa de Barcarena transportou num comboio de 15 mil toneladas. de uma unica vez, com finalidade de testar as eclusas, e agora está procedendo o mesmo transporte da produção de gusa da Cosipar.
Lembrando: a hidrovia faz parte deste contexto de Alpa, Aline, Projeto Serra Sul, em Cannã dos Carajás, e muitos outros. A iniciativa privada tambem estará presente, após as ações do Governo do Estado do Pará, no sentido de dar sequencia ao processo de desapropiação da área do Distrito Industrial II que será implantado ao lado da Alpa/Aline, com exclusiva missão de se instalar ali 150 empresas com a finalidade de trabalhar a verticalização plena da produção de chapas a quente e a frio, asrem produzidas pela Aline(Grupo Aços Cearense).
Por que este Distrito II? Porque a ALPA produzirá 2.500.000 toneladas de placas de aço, e se não houver uma cadeia de produção industrial estes produtos serão exportados para o Canada.
O Governo do Estado (anterior) iniciou o processo executivo para a construção do porto publico de Marabá que está parado. Este porto tem a finalidade de viabilizar o escoamento da produção do distrito industrial II.
O projeto executivo foi finalizado ano passado, e está na SEIR do Governo do Estado.
E, lembrando mais uma vez. estes projetos estão previstos para serem concluidos em 2014/2015.
Portanto, ao meu ver, a questão da hidrovia é uma suspensão transitória em função de problemas administrativos no orgão responsavel pelo gerenciamento da obra (Dnit). As obras da hidrovia se darão no trecho Lourenção (pedral) até Marabá.
Portanto, é totalmente entendido que no momento certo a hidrovia será concluida e sua utilização somente se dará após 2013 a 2015.
Após as conclusões destas obras complementares do Porto publico de Marabá e a ampliaçaõ do Pier em Barcarena, se a hidrovia ficasse pronta este ano por questões ambientais e administrativa não poderiamos embarcar nada Marabá.
Gilberto Leite – Ex Presidente da ACIM
Andrea
3 de agosto de 2011 - 15:21A cosipar não carrega minério no rio Tocantins, é outra empresa situada em Barcarena, e tanto o porto como a empresa que transporta são licenciados pela SEMA.
João Dias
3 de agosto de 2011 - 11:54corrigindo: onde se lê presenta, leia-se: representa.
João Dias
3 de agosto de 2011 - 11:53O papel e compromisso de um Senador.
Independentemente do Partido Político ou da ideologia do parlamentar, compete, nos termos da Lei, ao Senador a defesa do Estado que presenta. Atuando dessa maneira, faz jus ao cargo para o qual foi eleito.
sds. democráticas e socialistas
João Dias.
Vicente Cidade
3 de agosto de 2011 - 00:32aro Hiroshi,
O Flexa assinou o pedido de CPI que o PSDB quer abrir contra o governo. Como poderá intervir a favor da obra junto a presidente?
A propósito, o PSDB deveria também assinar a CPI da ALEPA.
C. Pinhais
2 de agosto de 2011 - 19:15que inclusive não sei como a SEMMA libera a COSIPAR de carregar minério as margens do rio tocantins, e pelo que se vê lá é sem nenhuma estrutura.