Á unanimidade, o Senado Federal acabou de aprovar proposta de realização de plebiscito para a criação do Estado de Carajás, após acordo de lideranças negociado durante toda a tarde.
Matéria segue agora para a Câmara Federal, onde todas as lideranças partidárias já assinaram sua votação.
Deputado federal Wandenkolk Gonçalves (PSDB) informa ao blog que após a aprovação pelo plenário da Câmara, o Tribunal Superior Eleitoral tem 45 dias para marcar a data da realização do plebiscito.
ALVARO MAIA
28 de maio de 2011 - 15:13O Pará já está divido há muito tempo e muita gente não dá conta disso!
Falam tanto da VALE mas não sabem que as lojas Yamada arrecadam muito mais que a Vale para o Pará.
O PArá está dividido quando destina apenas 02 Policiais Militares para fazerem O POLICIAMENTO OSTENSIVO, Lavrar TCO, Conduzir presos e outros serviços em cidades que não possuem delegacias e fóruns como é o caso de das cidades de Bannach e outras.
O Pará já foi dividido quando oportunizou milhares (Digo milhares mesmo!) de estudantes saírem das cidades de Eldorado, Saapucaia, Xinguara, Rio Maria, redenção, Bannach, Cumaru do Norte, Santa Maria das Barreiras, Pilarra, São Geraldo e outras para estudarem em ARAGUAÍNA, GURUPI e GOIANIA, pois a política governamental de educação está precária no sul e sudeste do Pará e tems servido de estímulo ao êxodo educacional.
O Pará já está dividido quando o atendimento à saúde vem se arrastando em níveis vergonhosos, por conta da grande dimensão territorial e baixos repasses para as prefeituras que vivem de irrisórios repasses.
O Pará já está dividido e não querem ENXERGAR esta realidade quando aumentam a cada ano o índice de PROSTITUIÇÃO INFANTIL em todas as 39 cidades da pretensa área a ser desmembrada.
O Pará já se dividiu quando o império do assalto à mão armada se instalou nas rodovias estaduais e federais e as polícias nada podem fazer para prevenir ou apurar por conta da área geográfica.
O sul do Pará é “outro estado” quando vemos, à cada ano, os REPASES DO FPM encolher nas mais de 25 pequenas e médias cidades da região pleiteante, obrigando os gestores a se “virarem” para cortar os já migalhos investimentos em saúde, educação e infra-estrutura.
O Pará já está dizimado quando mantém a sua política de irrisórios recursos destinados e aprovados no PPA. É só comprovar nos 03 últimos PPA para comprovar que o bolo da arrecadação do estado mantém 86% dos investimentos na região onde se manterá o estado.
PS. Sou de Belém, mas conheço a história do sul e sudeste do Pará. Antes era contra mas, depois que fui trabalhar lá, me convenci que o desmembramento ajudará o Pará a ser melhor administrado e aquela área, desmembrada, poderá ver os seus investimentos serem aplicados da forma que aquela população trabalhadora e amável merece.
Parabéns ao Deputado Federal Zequinha Marinho pela Federalização da PA 150. Agora esperamos uma estrada boa para se andar e sem os “catadores” de plantão.
Anonymous
8 de dezembro de 2009 - 15:16joão Salame tá doido para que Carajás vingue,pois, ele está inelegivel,junto com a Bernadeth…Ah
Ah,Ah,Ah…
Vai esperando…
Anonymous
3 de dezembro de 2009 - 15:21Isso é fogo de palha. Não passarão. Já pensaram um "estado de carajás" rico e o Pará, pobre?
Já pensaram em Giovanni Queiróz no governo desse "estado"?
Já pensaram que a maioria esmagadora de votos não fica no sul do Pará?
Então, comemorem e aproveitem esse momento fugaz.
Anonymous
3 de dezembro de 2009 - 12:16Em Paraupebas e municípios vizinhos muitos estabelecimentos ostentam uma mapa do novo estado do Carajás, com a foto do senador José Sarney. Quem faz a distribuição é o Raimundo Cabeludo, dono da Rádio Arara Azul. Acho que o Sarney quer criar um novo estado mais perto do Maranhão, afinal ser senador pelo Amapá, representa um custo maior, porque mesmo ele não morando lá, precisa manter casa e de vez em quando aparecer por Macapá para disfarçar que tem seu domicílio lá. Então o suposto Estado de Carajás vai surgir pelas mãos de Giovani Queiroz, que é deputado federal pelo Pará, mas mora em Goiânia e conta com o apoio do senador maranhense-amapaense. A madrinha deve do novo estado deve ser a Kátia Desmatamento Abreu.
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2 de dezembro de 2009 - 21:10Meu medo é a criação de um Estado com tamanha capacidade rural nas mãos de um cara que diz que no Brasil trabalho escravo é lenda. Um aliado de Kátia Abreu, a Miss Desmatamento.
Acho que Estado do Carajás mesmo, só daqui há uns 30 anos. É o que eu torço para acontecer. Sem Giovani Queiroz!
Anonymous
2 de dezembro de 2009 - 21:01O Pará não precisa se partir, precisa mesmo é de um choque de carácter de seus políticos, sai geração entra geração e são os mesmos no comando.
É aquele velho ditado "Muda só as moscas, a merda é a mesma".
Anonymous
2 de dezembro de 2009 - 19:24Na natureza,a cadela em cada ciclo reprodutivo,ovula várias vezes e se copular c/vários cães,vai parir varios filhos ,de vários pais;mas cada cãozinho,tem somente um unico pai;agora,esse filho,ESTADO DE CARAJÁS, tem muitos pais hem!!? Típico dessa raça suja,podre,OS POLÍTICOS ,é isso que faz a gente,que trabalha muito,ganha pouco e paga imposto,TER MEDO !!
Anonymous
2 de dezembro de 2009 - 17:12Ironia…Justamente é mérito de Rui Hidelbrando sim. Ele, com sua visao, inteligencia, talento, capacidade de luta e determinação, mudou os rumos da luta histórica pelo CArajas. Sentimos muito se ferem pessoas maldosas e até inescrupulosas, fascista, racistas que nao sabem tributar, captular frente as possibilidades dos nao brancos estarem a frente de grandes revoluções e mudanças históricas. VIVA RUI HIDELBRANDO! VIVA PARAUAPEBAS! VIVA O ESTADO DO CARAJAS! VIVA WELLINGTON, OS PAIS, IRMAOS, FILHOS DO DESTEMIDO RUI HIDELBRANDO, NOSSO HEROI MODERNO. QUE SUA CORAGEM E ESPERANÇA SEJAM LIÇÕES PARA O FUTURO DE TODOS QUE VIRÃO AGORA.
Anonymous
2 de dezembro de 2009 - 14:45Estado de Carajás já, está é uma vontade popular que tem de ser respeitada o povo das regiões sul e suldeste do Pará está agonizando e os governos não estão se preocupnado em pelo menos miniminar esta situação a prova é o comentário do Nonato que fez uma radiografia exata da situação no estado.
Carajás já pelo desenvolvimento da região.
João Salame
2 de dezembro de 2009 - 14:36Um grande avanço essa decisão do Senado. Vamos ficar mobilizados agora para que a Câmara também decida. E reforçar a ofensiva em favor da criação do Estado na região Norte (metropolitana e zona bragantina). Quanto aos pais da criança eles são principalmente a maioria do nosso povo, que não cansa de demonstrar sua insatisfação com os inquilinos do poder que, entra governo, sai governo, não resgatam a dívida histórica que o Pará tem com as regiões sul e oeste do Estado. No mais, é aplaudir não só o Giovanni, que sempre foi um grande batalhador por essa causa, mas também o Asdrubal, o Wandenkolk, a Bel, o Zequinha e centenas de outras lideranças que já ocuparam mandato e outras que nunca tiveram e que continuam firmes nessa luta. Não é hora de nos dividirmos em busca de pais da criança. Até porque ela está em gestação, mas ainda não nasceu.
João Salame
Hiroshi Bogéa
2 de dezembro de 2009 - 13:05Val, feito o registro – guerreiro.
E sei que você trabalhou muito para que isso ocorresse.
Agora, que não venha o tal de Hildebrando Vassourinha dizer que a matéria foi aprovada porque ele bloqueou a ponte sobre o Tocantins.
E que ele tb não apareça mais por Marabá com lance de querer tumultuar a vida da população, que promete agora reagir à altura.
Abraços, velho amigo.
Nonato
2 de dezembro de 2009 - 12:30Ao longo da história paraense as regiões Sul e Sudeste do Pará foram gravemente afetadas pela falta de investimento do governo estadual. Foi feito sim uma concentração de investimentos tanto por parte dos órgãos federais e estaduais em Belém.
Nós que moramos no Sul e Sudeste do Pará não temos estradas, não temos hospitais suficientes, postos de saúde, escolas de qualidade e por ai vai. Enquanto isso os índios da tribo Belém constroem com o dinheiro arrecadado pela produção mineral e agropecuária estruturas como Estação da Docas (cerca de 32 milhões na época), Hangar (cerca de 128 milhões), Mangal das Garças (cerca de 92 milhões), Casa das 11 Janelas (57 milhões), Forte do Castelo (13 Milhões)e blablabla…
Para você ter uma idéia caro leitor, em 2008 o recurso destinado às estradas paraenses foi de apenas 146 milhões, ou seja, só o Hangar Centro de Convenções consumiu quase o equivalente a todo o recurso destinado às nossas estradas. Enquanto isso os pobres trabalhadores perdem suas produções por não terem estradas para escoar.
A criação do estado de Carajás é uma maneira de no mínimo garantir que um aporte de recursos seja investido nas, até então, regiões Sul e Sudeste do Pará. Assim, teremos verbas para construção de escolas, mais investimentos em saúde, educação, moradia, infra-estrutura para o desenvolvimento industrial, políticas mais condizentes com a realidade da nossa região etc.
Outro fator de extrema importância é com relação a localização capital, ela fica no extremo do estado. Essa má localização ajuda no agravamento do contato político, pois os prefeitos sequer conseguem falar com o governador ou governadora.
A verdade é que nós no Sul e Sudeste do Pará não temos nada em comum com o pessoal da região metropolitana da Belém. Nem no sotaque, gastronomia, música, hábitos e costumes. O clima, relevo e vegetação também diferem muito. Estes fatores já seriam sufucientes para serem limitadores do novo estado a ser criado, o estado de Carajás.
Nós lutaremos com nossos índios, com nosso sotaque, com nosso clima, com nossos lavradores que tanto têm padecido, com nossos operários desassitidos, com nossa cara que inevitavelmente um dia será de carajás!
Chega de desigualdades! Queremos melhorias!
Anonymous
2 de dezembro de 2009 - 11:52sou marabaense, e bem realista, infelizmente isso vai ficar só na vontade, até porque a região de belém não vai aprovar.
Anonymous
2 de dezembro de 2009 - 10:05É AQUELA VELHA HISTÓRIA, SEPARAR A PARTE RICA DA PARTE POBRE. ESTADO DO CARAJÁS NUNCA!!!
Anonymous
2 de dezembro de 2009 - 03:44O povo vai dizer NÂo ao esta proposta!!!!
Anonymous
2 de dezembro de 2009 - 01:49Joao Lima Marabá esta coberta de fumaca em pleno mes de dezembro.
O desmatamento da Amazonia é um grande influenciador no aquecimento global pois alem da emissao de gases tambem é destruido o filtro inibidor de Co2 da atmosfera.
Quanto a viver como se vive na linda Copacabana vamos aproveitar e comprar um mar para o Estado de Carajas.
Val-André Mutran
1 de dezembro de 2009 - 23:54A informação do deputado está equivocado Hiroshi.
Se aprovado na Câmara o TSE notifica o TRE/PA para marcar as eleições em até seis meses, a partir da comunicação.
O dia foi histórico para a criação do 27.o Estado da Federação.
Anonymous
1 de dezembro de 2009 - 23:34Espero que o sr. Wandenkolk não queira posar de idealizador do Estado de Carajás pois todos nós sabemos q este mérito é do Dep. Giovani Queiroz.
João Lima
1 de dezembro de 2009 - 23:14Caro Hiroshi,
mencionei há alguns dias coisas sobre o aquecimento global. A discussão surge em um momento em que o Brasil ou se posiciona definitivamente, através de políticas nacionais e de interesse público num movimento em prol do desenvolvimento igualitário, ou vamos pro saco por conta dessas metas incumpríveis apresentadas pelo Lula.
Quando falo do desenvolvimento igualitário me refiro ao fato de ter direito ao mesmo desenvolvimento que tem o estado de São Paulo, por exemplo. Ou ainda, que os cariocas tenham a minha qualidade de vida ao desfilarem pelo calçadão de Copacabana, já que ultimamente a vida por lá tem tido pouca qualidade.
Precisamos pensar um pouco, esquecendo toda essa balela modista do aquecimento global antropogênico, sobre o nosso desenvolvimento amazônico, a partir de quem vive aqui dentro, suas idéias e suas necessidades.
As políticas nacionais estão longe de nos contemplar. Essas metas aí que serão levadas a Copenhague são irreais e ridiculamente decimais. Dizer por dizer coisas é o que nos trouxe até aqui na história do desenvolvimento desta linda região na qual vivemos.
Precisamos refletir mais e sermos mais respeitados, afinal, o que seria do PIB paulista, o maior do país, sem os nossos recursos?
Hiroshi, desmatamento da Amazônia contribui somente com 1,5% de todas as emissões brasileiras. Quem é o verdadeiro vilão, os que nos imputam emissões astronômicas ou aqueles que não tendo opções viáveis acabam emitindo gases que nem de certo provocam o aquecimento global?
Pensemos sobre o assunto.
Abraço.