Desde a fatídica participação na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, que Adriano mantém uma sequência de altos e baixos na carreira. Sempre com elevado investimento por parte dos clubes: até hoje, Inter de Milão, Roma e Corinthians já gastaram, juntos, R$ 11,2 milhões em salários com o Imperador em 16 meses sem que o atacante estivesse em condições de jogar futebol.

As longas ausências de Adriano, por razões físicas e pessoais, começaram no fim de 2007, ainda na Itália. Três meses sem jogar pela Internazionale fizeram com que o clube emprestasse o jogador para o São Paulo, no primeiro semestre de 2008. Na volta, o Imperador ensaiou um recomeço na Inter, mas optou de novo pelo futebol brasileiro em 2009, ao fechar com o Flamengo — o último brilho do atacante.

Em maio de 2010, porém, a Roma seduziu Adriano com um salário de quase R$ 1 milhão mensais, mas foram seis meses, somados, de lesões, indisciplinas e fugidinhas para o Brasil. Até que o Corinthians, em março de 2011, resolveu fazer uma aposta de risco, a R$ 300 mil mensais: mais sete meses de recuperação física e faltas a sessões de fisioterapia. Só quatro jogos em onze meses de contrato.

No Flamengo, Adriano ainda ficou mais dois meses sem estar em condições de jogo. Acertou um salário de R$ 50 mil com o clube, modesto para os padrões italianos do Imperador, mas não chegou a recebê-los por causa das punições contratuais a atos de indisciplina