Não passa de 1o de Maio, Dia do Trabalho.
Maria Aparecida Barros Cavalcante será destituída do emprego, na secretaria de Administração. O poder de pressão dos Andrade foi mais forte.
E o governo não pode se dar ao luxo de perder um deputado estadual do PSB.
No braço do mais fraco, com lamentações internas de secretários próximos a Ana Júlia, quebrará a onda. É assim mesmo, desse jeito, que caminha a política. E não adianta estribuchar.
Confiram.
Fausto Neto
24 de abril de 2008 - 21:42Leo,
A postura do “grande dirigente” da tendencia foi realmente desprezível. Os 20 anos como minoria realmente não serviram pra ele aprender nada, muito pelo contrário, só serviram para criar mais ódio, arrogância e autoritarismo…
A sucessão de fatos realmente demonstrou que a DS em nada se diferencia do Campo Majoritário. A intervenção verticalizada da CN, sem proporcionar qualquer tipo de debate e meio de defesa , desrespeitando todos os foruns estaduais (inclusive aquele que nos não reconhecemos – a farsa burocrática do GTJDS) demonstram a total falta de apreço pelos valores democráticos e pela nova cultura política que a DS diz defender.
Mas continuaremos fortes na luta! Não abaixaremos nossa voz e se, formos derrotados, não seremos derrotados sem antes resitir e denunciar a várzea em que a DS se transformou para todo o conjunto da militância jovem do PT..
A DS está perdida mesmo, deveriam mudar o nome para Ditadura Reformista..
Vamos à luta, vamos à vitória!!
Nucleo13
24 de abril de 2008 - 15:36essa crise da DS ta pegando fogo, da uma olhada no blog juventude em pauta, do Leopoldo Vieira;
Hoje pela manhã fui supreendido na minha caixa de e-mail por uma resolução da Coordenação Nacional da DS afirmando que eu, por declarações públicas “contra a DS”, estava fora dos marcos organizativos da tendência.
O argumento usado é uma farsa organizada pelo dirigente nacional Joaquim Soriano. Seguindo seu padrão covarde de militância, ele tentara, neste último final de semana, aprovar uma resolução semelhante na Coordenação Estadual da DS/PA. Percebendo que seu acerto de contas comigo não seria bem recebido, Soriano simplesmente recuou da iniciativa e levou ao fórum sediado em São Paulo a decisão que pretendia, mais uma vez, submeter de modo golpista e arbitrário à seção paraense da DS. Esse movimento de me excluir precisou chegar à última instância existente para ser materializado. A princípio a minoria da JDS/PA tentou fazê-lo no Grupo de Trabalho Estadual (o fórum executivo da CEDS). Fracassaram. Vislumbrando que seus jovens capachos não obteriam sucesso sozinho, até porque a maioria da JDS já se expressava de forma bastante enfática através do Bloco Estudantil-Camponês, Soriano teve que assumir a empreitada. Constrangido pelo festival de truculência que havia imposto à DS por ocasião da trama contra o então Chefe da Casa Civil, ele foi derrotado sem a dignidade da luta pela CEDS. Restava-lhe a direção nacional.
Os motivos dele de operar o meu desligamento são o processo que movo por difamação e calúnia contra a namorada de Cláudio Puty, a crítica que fiz à Marcha Mundial das Mulheres que qualifiquei como “grupelho fundamentalista” e a crítica pública que fiz acerca da ascenção do novo chefe da Casa Civil (assim com minúscula mesmo) e a participação de Joaquim neste processo. Reitero tudo.
Quem está fora dos marcos organizativos da DS?
Afirmo que a ação de Soriano nos últimos tempos aqui no Pará e práticas que ele referendou, sim, estão fora dos marcos organizativos da DS. Vejamos:
Sustentou a nota pública da MMM que expôs à toda a sociedade a DS, o governo do estado e a Casa Civil em especial, além de ter difamado sem provas um dirigente da DS (eu).
Sustentou a tese de que eu deveria ser suspenso da DS sem ser ouvido ou ter podido me defender no caso mentido pela nota.
Pressionou-me a abrir mão dos meus direitos constitucionais de processá-la sob risco de ser exonerado do governo.
Operou minha exoneração do governo sem ouvir a JDS ou a direção estadual ou o GT Estadual.
Diante da evidente e manifesta por escrito crise política que dividiu a JDS em dois grupos, ele, sem escutar os motivos políticos de uma parte, optou pela outra, financiando-lhes com dinheiro da DS nacional as atividades do Congresso da JPT.
Escondido por dois dias em Belém, operou a queda de um dirigente estadual da DS do governo, sem escutar e GT Estadual e sem ter a coragem póstuma de debater o assunto “de peito aberto e cara limpa” na reunião da CEDS do último final de semana.
Pelos critérios dele, a direção da MMM/PA ligada a DS e ele próprio deveriam ter se desligado. Mas, esperar dignidade política do Soriano é como esperar por Jesus (já fazem 2.000 anos!). Não é a toa que ele comandou o processo de capitulação estratégico-programático à maioria da Mensagem ao Partido por pura fissura em ver o ex-campo majoritário dividido e derrotado. Não conseguiu. O rumo da capitulação não estava errado. Errado eram os motivos. Não por acaso, na hora da verdade, a de comprovar que é fidedigno aos enunciados da revolução democrática que diz defender, ele rasga tudo e volta ao rito sumário, à perseguição política e à imposição a qualquer custo de sua autoridade de ditatorzinho meia-bomba (respeitemos sua estatura política verticalmente prejudicada, é o que lhe resta após duas décadas de cossas dos “peixes graúdos”).
Orgulho-me muito da minha militância na DS: fui co-autor da mudança de linha que fez a DS apoiar a reforma universitária, dialogar com uma ampla base estudantil e com a vanguarda majoritária do ME. Em Pernambuco estive à frente da volta da DS à executiva da União dos Estudantes de Pernambuco, liderada não mais por um coletivo esquerdista autonomista e sim por seu núcleo juvenil orgânico, de seu crescimento para tornar-se a segunda maior força da JPT, ao protagonismo da Kizomba pernambucana na aprovação da eleição de delegados por universidade, feito inédito no ME brasileiro que seria homologado pela UNE um ano depois. Contribui para a aproximação do MSC com a DS, que engendrou um crescimento gigantesco da corrente no Pará, entre outros processos.
Orgulho-me da minha saída porque mantive minha coerência, não me curvei a golpes sinistros. Para me desligarem tiveram que recorrer ao “poderoso” Soriano, el mano negra e à super-CNDS. Não poderia estar mais lisonjeado.
Não foi nessa DS atual que eu optei por militar em 2004. Há muito já refletia que para defender as posições que a DS defende hoje em dia, melhor seria fazê-lo em quem tem know how e savoir faire para isso. O processo no qual me envolvi me deixa uma alegre constatação: pelos métodos empregados, Soriano será sempre o ditador da DS, jamais o ditador do PT (do Brasil já estava descartado mesmo…) Ele deve estar feliz, pois além de ter derrotado o professor João Machado, agora me derrotou.
Joaquim, continue sendo sempre esse líder dos jovens e aproveite para levar a JDS à vitória no Congresso da JPT.Vamos ver se podes com os jovens de outras tendências ou se sua especialidade é perseguir apenas os jovens da DS.
Salve o nosso guia!
Postado por Juventude em Pauta
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