Sem bandeira
Empresários de municípios do Sudeste não tem dúvidas de que a instalação em Marabá da siderúrgica anunciada pela Vale freará de vez o movimento divisionista territorial. Na visão deles, os benefícios do empreendimento terá o efeito de cessar a insatisfação pela ausência do Estado e de investimentos geradores de emprego e renda.
Setores da própria classe política regional perderiam o discurso de “terra abandonada”, não encontrando mais apoio popular para engrossar o movimento separatista.
– Com a siderúrgica em marabá, Belém ganhará o Sul do Pará de vez, disso ninguém tem dúvidas -, avalia um dos mais influentes empresários da região.
Conforme foi falado esta Siderúrgica deve funcionar a carvão Mineral, depois o processo de coqueificação, em função disto acredito que a localização desta Siderúrgica deva ficar próximo da costa afim de facilitar o transporte desta matéria prima oriunda da Austrália ou África.
Meu querido negão, como sou leitor de crachá do Lúcio, tive acesso ao artigo do Jornal Pessoal. Estudioso dessas demandas paraenses, sempre aprendemos com ele. E nos informamos à fundo.
Quanto a merda que a Vale deixa, desisti até de usar papel higiênico. Desinfeto com creolina mesmo.
Abs
O Jornal Pessoal de Lúcio Flávio Pinto (n.411, 2a. quinzena de fevereiro), traz de matéria principal “A Vale nos Vale?”, a mais percuciente análise sobre a presença dessa multinacional em território paraense e sua, digamos, absoluta adesimportância para o desenvolvimento social. Em 2007, diz o jornalista, “só o minério de ferro de Carajás representou 13 bilhões de dólares. Quanto desse valor ficou para o Estado do Pará? Se forem incluidos na av aliação itens como a massa de salários, a compensação dfinanceira, o royalty e compras locais, a percentagem pode ir a algo próximo de 10%, se tanto. O índice podia crescer significativamente se a Vale pagasse ICMS, do qual fou poupada pela nefanda Lei Kandir, que desonerou os exportadores de matérias primas e produtos semi-elaborados. (…) O que a Vale está deixando em terrritório poaraense é uma pequeníssima parte da riqueza que o Pará lhe possibilita alcançar.”
Por outro lado, essa suposta mobilização de políticos para buscar a permanência da siderúrgica em Marabá é conversa ade ano eleitoral pra engalobar otário. A Vale já disse que se o Pará quiser a metalúrgica, vai ter de b ancar a extensão da ferrovia Norte-sul até Barcarena) e construir o Porto do Espadarte, em Curuça (pleno Atlântico). Se esse toma lá dá cá não é chantagem, é franciscanismo puro, o dando que se recebe”. Em nosso caso, de tanto dar à Vale é que o Pará está na merda.
Tudo bem, mas a criação de um Estado per si não teria o condâo de mudar tudo.
Creio que Carajás um dia sairá, mas não em futuro próximo.
Seus opositores têm a favor uma séria de artimanhas legais e constitucionais para impedir seu nascimento.
Parece que se quer há uma legislação infraconstitucional específica ao tema.
Talvez, aos defensores de fato da bandeira do Carajás e com acento na Câmara Federal deveriam buscar preencher essa lacunas legais, pois me parece que só quem é de fato mesmo a favor da criação do Estado é o povo do Sul/Sudeste paraense, esse sim já tá decidido.
Mas vejam bem, ontem a principal associação dita interessada no assunto, a AMAT, tinha um presidente, DARCI-PT, que quem o conhece de fato sabe que ele é extremamente contrário ao Estado de Carajás, embora em público sempre diga o oposto.
Assim são tantos outros, mais respeito merece o Dep. Zé Geraldo-PT, que pelo menos fala ao povo o mesmo que diz quando tá nos bastidores, ou seja, é contra e ponto, diferentemente de muitos que como Darci-PT, na frente falam uma coisa e por trás dizem outra.
Nessa empreitada o povo ainda tá só! Como nem sempre o que o povo quer é prioridade, creio que esperar-se-á mais um pouco para que Carajás seja uma realidade.
Os tocadores com o berimbau alheio não fedem nem cheiram, porquanto, não têm capacidade funcional para entender um problema desse quilate, Meus Caros Val-André e Hiroshi.Como pode um empresário, de quem se pressupõe um entendimento mais refinado de economia e administração ter um pensamento tão estreito, a ponto, de confundir o papel de um Estado Federal com uma simples indústria.Se, o poder econômico tivesse total controle do Estado, jamais o Lula teria sido eleito, democraticamente, pelo povo brasileiro.Pelo entendimento elementar dos citados especialistas em Estado, a nova Siderúrgica resolveria todos os problemas aflitivos da população carajaense, provendo-lhe saúde, água tratada, educação, lazer, esportes, segurança, transportes, planejamento, justiça, etc.O alcance do problema é quase zero. Vivem a gozar na incoerência dos reacionários conservadores.Repetem apenas o que o Patrão fala para o agradar e pegar uma boquinha.
Tirar a conclusão de que mais de 1 milhão de habitantes de Carajás mudariam de opinião apenas, porque, vão instalar uma Siderúrgica é tão lógico quando achar que o Amazonas não pode ser dividido por que é uma marca mundial, como afirmou um dos demos que pediu o retorno do projeto de Carajás para a CCJ alegando inconstitucionalidade.
Inconstitucional e trairagem da pesada são os demos do inferno verde se aliarem aos nossos opressores para impedir o desenvolvimento da Amazônia.
Pelo raciocínio das sumidades que afirmaram tamanha barbaridade e os respectivos comentários, é bem capaz do Estado de Tocantins pedir para voltar a Goiás, caso a Vale instale a sua fábrica de fumaça lá.
Sua opinião anônimo carece convercer-me de inúmeros outros fatores que não dependem da vontade de empresário A ou B para que a criação do Estado do Carajás seja uma realidade em futuro muito mais próximo do que imaginas.
Não vejo também como a chegada dessa siderúrgica que nem sócio existe para complementar o aporte de capital necessário sair do papel tão cedo.
Se fores morador de Marabá ou da região deves saber muito bem quais os reais benefícios que a indústria mineral trouxe para a população.
Os números não mentem. A população e o meio ambiente em que vivem são os principais prejudicados pela atividade que paga migalhas para os empregados e muito pouco ou quase nada diante de seus vultosos ganhos aos municípios e ao Estado, assim como, à União após a indecência da promulgação da Lei Kandir, essa herança maldita tucana e a persistir o atual modelo de política mineral com esta aviltante alíquota de royalties praticado por uma legislação anacrônica e absolutamente caduca.
Quanto ao site, não se preocupe, nunca faltará alguém para atualizá-lo.
Falta muito para o entendimento médio dos empresários da região terem uma atitude competitiva. Isso é raridade na região. Problema deles que perdem mercado a cada hora que passa.
Outros, certamamente se beneficiarão disso. O mercado não perdoa.
Bogéa,coitado do Limoeiro…kkkk
Ei Val André eles não tem poder de previsão mas tem o poder econômico, que sem este os poucos políticos que lutam pelo Estado do Carajás não se movem 1 Km com esse movimento. Se a siderúrgica sair mesmo para Marabá, os politiqueiros que usam a bandeira da divisão ficarão num beco sem saída. Inclusive você que não terá mais como ficar alimentando o site do movimento. Uma pena, Val…Uma pena
E desde quando os empresários têm esse poder de previsão?