A juíza Sandra Maria Ferreira Castelo Branco, titular da 10ª Vara Criminal de Belém, condenou seis acusados pelo latrocínio que resultou na morte do professor e empresário Amintas Pinheiro, em fevereiro do ano passado, na Grande Belém.

As penas que vão de 22 a 26 anos de prisão em regime fechado.

Apenas um dos réus, Max Santos Silva, foi absolvido; enquanto um oitavo acusado, Jheime dos Santos Mercês, teve o processo suspenso por estar em local incerto, mas continua com a prisão preventiva decretada.

Foram condenados os réus Antônio Silva Cordovil, o “Tonico”, acusado de ser o mandante do crime; Anderson de Lima Pacheco, vulgo “Pelado”, apontado como executor da vítima; Amarildo Pereira, o “Maranhão”, acusado de participação direta na abordagem da vítima; Tiago Francisco Silva de Lima, apontado como piloto da fuga de um dos veículos usados no crime; Elenilson Ramos Farias, o “Loirinho”, acusado de dirigir o veículo que deu suporte à ação criminosa, impedindo a fuga do empresário; e Lucas Araújo e Souza, o “Bulldog”, apontado como piloto de uma das motos que também atuaram na fuga.

A deputada estadual Nilse Pinheiro (Republicanos), viúva do professor, se manifestou por meio de sua assessoria de comunicação após o resultado do julgamento.

A parlamentar disse que ficou aliviada em ver a justiça sendo feita.

“Infelizmente não há como trazê-lo de volta, mas só de sabermos que a covardia que fizeram com meu esposo não ficará impune, aumenta nossa esperança por dias melhores”, escreveu.

“Desde o início entreguei tudo na mão de Deus, e ele sabe o que faz. Meu coração está em paz. Quero aqui agradecer ao bom trabalho realizado pela Polícia Civil do Estado do Pará, através da Divisão de Homicídios de Belém, bem como reafirmar minha confiança no Ministério Público e no Poder Judiciário. Tenho certeza que a justiça foi feita”, completou a deputada.